A tradicional Festa de Banderona, que acontece anulamente na localidade de Campanas de Cima a 20 quilómetros da cidade de São Filipe, já está a movimentar a ilha do Fogo, Com Pilon e repicar de tambores, mantança de animais e almoço para festeiros, atuações de grupos musicais, movimentações de pessoas, nomeadamente de emigrantes vindos sobretudo dos Estados Unidos da América, como se pode ler neste Caderno Especial editado pelo jornal A Semana.
Em entrevista exclusiva a este Suplemento, o festeiro da edição de 2025, João Pedro Fernandes (João Pedro Seafood), garante que a festa, que arrancou no dia 1 e prolangará até 24 de Fevereiro, vai ser rija com fortes manifestações culturais e muitas novidades.
Para o Presidente da Câmara Municipal de S. Filipe, a Festa esta da Banderona é um património cultural em crescimento. «A Festa da Banderona,uma das maiores e mais tradicionais celebrações de São Filipe, tem se consolidado como um dos maiores atrativos culturais da ilha do Fogo. Considerada uma das festas mais duradouras do calendário festivo da ilha, esta representa uma ‘genuína tradição’,especialmente nas localidades de São Jorge e Campanas de Baixo», analisa Nuias Silva, para quem a festividade, antes de âmbito local, vem se expandindo em grande escala, adquirindo uma dimensão nacional e internacional, sobretudo com a presença de emigrantes.
GRANDES ARTISTAS E GRUPOS MUSICAIS ANIMAM A FESTA
Conforme a organização, grandes artistas e grupos musicais animam a festa. «Com o objetivo de valorizar a cultura e os talentos regionais, a organização confirmou a participação de grupos musicais como Fogo em Chama, Riba d’Ora, Original de Patim, Bem de Longe,Jandir e Banda 7 Sóis, Sete Luas, o violinista Vavo e Banda».
Além dos artistas locais, a festa contará com nomes consagrados do cenário musical e cultural cabo-verdiano, como Rapaz de Safende, as Batucadeiras “Herança de nos Terra”, o humorista TikaiTony Barros, Adérito de Pina, John Fontes, Zé Rui, Rui di Bitina, Chris Centeio,Cotxi Pó e Chico Montana. Ao apostar na diversidade de estilos, do tradicional ao contemporâneo, a organização promete agradar a todos os públicos.
Neste Caderno Especial pode-se ler ainda a «História da Banderona: uma mistura de profano com religioso», informaçoes sobre a «Banderona de São Jorge», a «Festa da Bandeirinha em Almada», entre outras matérias.
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