Um grupo de professores do Complexo Educativo Manuel António Martins (CEMAM), no Sal, anunciou a paralisação das aulas, a partir de hoje, 11, devida ao não pagamento dos salários referentes ao mês de Janeiro e respectivas horas extras.
A decisão, comunicada através de uma nota de imprensa, foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no passado dia 3 de Fevereiro, e refere ainda que as horas extras remontam ao ano lectivo anterior e a motivação é também pela ausência de nomeações no Boletim Oficial.
A mesma nota refere igualmente que os professores manifestam a sua “preocupação e indignação” com a situação, que consideram uma “falta de respeito e de consideração” dos responsáveis do Ministério da Educação, visto que, começaram a exercer a função "definitiva" desde o ano lectivo 2023/2024 e até à presente data não há nenhum indício do Boletim Oficial.
Em nota de imprensa, o grupo afirmou que a paralisação das aulas é a única forma de "resguardar os direitos dos professores e garantir condições dignas de trabalho".
Ainda no mesmo documento, os professores exigem que a administração responsável “tome providências urgentes” para regularização da situação, e se mostram abertos ao diálogo para encontrar uma solução “célere e eficaz” para o impasse.
A referida nota acrescenta que a paralisação das aulas terá um impacto negativo na comunidade escolar, mas os professores esperam que a medida sirva para sensibilizar as autoridades para a gravidade da situação, asseverando a necessidade de valorizar os profissionais da Educação.
A Semana com Inforpress
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