A TransVerde Airlines é a mais nova companhia aérea, que vai operar em Cabo Verde com três aeronaves ATR-42/72, disponibilizando um serviço aéreo “moderno” para satisfazer a procura doméstica e o crescimento da economia turística do país.
Segundo a News Avia, a informação consta de uma nota de imprensa distribuída nos Estados Unidos da América, onde foi fundada a companhia e que reside uma grande comunidade Cabo-verdiana.
A TransVerde Airlines, de acordo com os promotores da iniciativa, pretende cativar investimento e aproveitar o crescimento do turismo, que atingiu cerca de 1 milhão de turistas em 2023, ultrapassando em 23 por cento (%), o valor mais elevado registado em 2019.
Composto por um grupo de quadros ligados à aviação comercial, a TransVerde Airlines pretende dar resposta, numa primeira fase, com uma frota de três aeronaves ATR-42/72, com um serviço aéreo modernizado para satisfazer a procura doméstica e dos visitantes e também contribuir para o crescimento da aviação regional.
A TransVerde Airlines é uma start-up de companhia aérea de baixo custo e digitalmente habilitada, salienta o documento, frisando que está actualmente a explorar um investimento de 15 milhões de dólares para revolucionar as viagens aéreas no país e alargar os seus serviços aos países vizinhos da África Ocidental.
Rui Lima, fundador e presidente da TransVerde Airlines, filho de pais cabo-verdianos, afirma que, “A procura de passageiros por Cabo Verde é um dado adquirido. Mas o crescimento está a acontecer rapidamente e as ilhas precisam de estar preparadas para a mudança”.
“O turismo excessivo noutras partes do mundo está a levar os turistas a novos destinos, a descobrir o desconhecido, a encontrar joias escondidas e novas experiências. Cabo Verde possui um património cultural único, praias serenas e um clima muito atractivo”.
“Mas precisamos de responder rapidamente, em primeiro lugar, precisamos de melhores infra-estruturas de transporte para levar a população local e os trabalhadores às ilhas, a fim de garantir uma transição suave de produtos e mão-de-obra”, enfatizou.
Fundamentou ainda que a procura dos viajantes por produtos locais de origem comunitária é elevada. “Não faz sentido cultivar alimentos locais numa ilha se não conseguirmos transferi-los atempadamente para outra, isso prejudicará a economia local e não permitirá a utilização dos nossos próprios recursos”, alertou.
“Precisamos também de fazer com que os turistas se desloquem pelas ilhas. Neste momento, os grandes operadores enviam-nos, eles ficam numa ilha e não exploram nem partilham de forma justa as suas despesas de férias. Não é culpa deles, não lhes facilitamos as coisas. Mas há muitas oportunidades que precisamos de aproveitar para melhor gerir e distribuir o valor do turismo em benefício de todas as comunidades locais”, acrescentou.
A TransVerde Airlines pretende inicialmente unir as ilhas de Santiago, Sal e São Vicente e posteriormente expandir para as demais ilhas e outros países da África Ocidental.
Refere-se ainda no documento que a empresa está no processo de obtenção do Certificado de Operador Aéreo (COA/AOC) para poder na fase inicial realizar ligação inter-ilhas com uma frota de três aeronaves ATR-42/72 alugadas.
A Semana com Inforpress
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