Sobre a análise da questão da educação e da qualidade de ensino no contexto das politicas educativas. Desde 1980 que o autor vem se ocupando em pesquisar a educação como politica pública, principalmente (vias não só) programas e projetos destinadas a educação infantil e ao ensino fundamental, tendo sempre por ponto de alavancagem a questão crucial da necessidade de elevação dos padrões de escolarização.
Por Elsa Fontes
O conceito de administração escolar e da administração da educação, encontra as suas raízes histórico-teóricas na vertente das ciências da administração, advindas dos pressupostos de Taylor e Fayol, concebida para a dinamização dos processos produtivos nas sociedades industriais e que foram mais tarde, aprimoradas pelo fordismo (Sander, 2007). Trata-se da configuração dos elementos do tipo ideal de dominação legal racional, de acordo com a categorização feita por Max Webar (1991).
Para o Fidalgo (2009:339), a regulação é um processo integrado de checks and balances, no qual há uma fragmentação do poder pelos diversos intervenientes de modo a impedir que “algum deles ganhe uma proeminência excessiva na defesa parcelar dos bens que mais especificamente estão vocacionados para preservar.
De acordo com os autores Sousa e Pinto et al (2012:5), a grande maioria dos países europeus “(…) tem ou esta a instituir organismo de regulação mediática (frequentemente designadas “autoridades independentes”, isto é, com autonomia administrativa e financeira face aos governos.
Em tal quadro, este amplo objeto vem sendo recortada, dente outros modos, a partir de preocupações com as características do regime de colaboração e, portanto com as formas de articulação entre as distintas esferas governamentais; o modo de atração das municipalidades e os diferentes perfis que configuram o poder local e suas coletividades; os diversos padrões que assume regulação, seja expressa pelas normas legais (na regulamentação), seja pela forma que tomam programas e projetos, tendo em vista os agentes com eles envolvidos, o que incluem a participação da sociedade civil no controlo social da sua implementação, bem como as proposições ao concorrentes.
O conceito de administração escolar e da administração da educação, encontra as suas raízes histórico-teóricas na vertente das ciências da administração, advindas dos pressupostos de Taylor e Fayol, concebida para a dinamização dos processos produtivos nas sociedades industriais e que foram mais tarde, aprimoradas pelo fordismo (Sander, 2007). Trata-se da configuração dos elementos do tipo ideal de dominação legal racional, de acordo com a categorização feita por Max Webar (1991).
Com Webar, nesta relação que o Estado assume um papel preponderante, intervindo na satisfação das mesmas numa situação de compromisso entre as orientações da produção e do consumo. A assimilação desta lógica pelos autores liberais Keynesianes, entregando ao poder politico a determinação e a regulação das necessidades básicas, de acordo com o processo de regulação das forças produtivas e salvaguardando como objetivo final a reprodução do sistema económico e de relações sociais, reconstitui, paradoxalmente o ciclo fechado e economicista da visão marxista da história.
Já, porém, com Bourdieu, através do conceito de habitus, nos é permitido escapar de algum modo a este determinismo. O habitus introduz o factor subjetivo, sociológico, na visão economicista.
São então comandados pelo medo da fome, da perca de alojamento, do emprego, da insegurança familiar, pessoal, etc.
Como diz Roger Gal, a história da educação constitui a verdadeira história do homem, da imagem que dele se faz ao longo de história. As necessidades não satisfeitas têm igualmente um papel essencial nas revoluções. Mas um grande grau de carência ocasione situações, que, no limite, não permitem que as aspirações se manifestem, ficando por detrás das preocupações tornadas angústias coletivas.
Uma força ativa de reivindicações, não só entre classes, mas também entre grupos étnicos, profissionais, políticos, intelectuais, etc.
As aspirações sociais tornam-se também, em dado momento, sobretudo quando se acumulam muito tempo sem se poderem realizar o motor de revolução e ruturas. De um sistema de valores dominantes (ideológica ou politicamente), como tendem a transformá-lo consoante a conjuntura económica, a evolução demográfica, urbana, os quadros culturais, as crenças e os mitos. Quando as aspirações de um grupo que se opõem a outro, tornam-se deste modo uma tensão social, está uma das causas de anomia social em determinadas épocas e sociedades.
É evidente que as aspirações sociais, entendidas nas suas componentes psicossociais, culturais e económicas, tanto dependem. As necessidades e aspirações são o principal fundamento e origem das mudanças sociais. A dinâmica social, está no hiato da tensão entre as necessidades de sobrevivência e o desejo transformado em aspiração social. Pelo que somos levados a admitir a hipótese de que não são reconhecidos (exclusão social).
A família surge aqui com um papel importante nas aspirações, na sociabilidade e no encontro de soluções para os seus entes com vulnerabilidades além de toda a comunidade, falamos aqui de sociedade civil e claro o tratamento de especialistas.
De valores próprios de uma sociedade de um meio e de um grupo. Isto é, as aspirações mais pessoais estão em relação com o individuo, mas também com a situação e o papel social de quem as sente, situando-se assim no conjunto pessoal e social.
No inconsciente das pessoas ele o doente mental neste caso esquizofrénico explicita-se em ações no quadro social da inserção do individuo na sua identidade em instituições totais, sociologia, filosofia e família.
Logo que um desejo se explicita em aspirações (desejo voltado para um objeto), o objeto é valorizado em função de um sistema integrado e continuo.
Para onde vão os nossos outros diferentes?
Viver com Esquizofrenia pelo dia Mundial de Saude Mental, em que houve um F]rum o XIV, em 2014.
AAponte pediu a Luzia para dar o testemunho ao público com um grande abraço´pelo meu discurso e aceitarem/me como sou.
Ora sabemos que este Ano Mundial da Saúde Mental e Emocional e nada mais obvio que sejamos ouvidos os amis pobres num país anda de ODM.
Este transtorno é uma doença mental grave tida como inacapacitada e infelizmente bastante estigmatizada. Significa uma vida, esperar pelas reunidas inevitaveiscom suas consequências, muitas vezes destrasosas. Apenas a farmacologia e as abordagens psicosociaisembora realista, o compromisso depende na auto/ajuda, do cuidador nas instituicoestotais, da família, segundo Erving Goffman.
Sugerimos a filosofia para tratar este tema…pois todos somos filósofos ate sermos clarividentes.
[1] Fonte: Janete Maria Lins de Azevedo
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