sexta-feira, 15 novembro 2024

Xi Jinping felicita Trump e apela a reconciliação entre os dois países

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O Presidente chinês, Xi Jinping, felicitou hoje Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais norte-americanas, apelando aos dois países para que "se entendam", após anos de tensões bilaterais, informou a imprensa oficial.

"Ahistória demonstra que a China e os Estados Unidos beneficiam com a cooperação e perdem com a confrontação", disse Xi Jinping ao presidente eleito dos Estados Unidos, de acordo com a televisão estatal chinesa CCTV.

 

"Uma relação sino-americana estável, saudável e duradoura está em conformidade com os interesses comuns dos dois países e com as expectativas da comunidade internacional", sublinhou Xi.

Estes foram os primeiros comentários do Presidente chinês desde a vitória do candidato republicano.

Donald Trump e a rival democrata Kamala Harris prometeram durante a campanha conter a ascensão da China.

O magnata republicano prometeu impor taxas de 60% sobre todos os produtos chineses que entram nos Estados Unidos.

Xi Jinping disse a Trump esperar que os dois países "defendam os princípios do respeito mútuo, da coexistência pacífica e da cooperação vantajosa para todos", segundo a CCTV.

Washington e Pequim devem "reforçar o diálogo e a comunicação, gerir adequadamente as suas diferenças, desenvolver uma cooperação mutuamente benéfica e encontrar forma correta de a China e os Estados Unidos se entenderem nesta nova Era, para benefício de ambos os países e do mundo", acrescentou.

Xi Jinping e Donald Trump já se encontraram quatro vezes e o presidente eleito dos EUA gabou-se recentemente da sua "relação muito forte" com o líder chinês.

Mas a vitória de Donald Trump abre um período de incerteza para as relações económicas sino-americanas, que foram fortemente abaladas durante o primeiro mandato do presidente eleito (2017-2021), quando este desencadeou uma guerra comercial e tecnológica contra Pequim.

A China já está a braços com uma recuperação pós-Covid difícil, sobrecarregada por fracos níveis de consumo interno e uma grave crise imobiliária, com muitos promotores endividados e preços a cair a pique nos últimos anos.

Os principais líderes da Assembleia Popular Nacional, o órgão máximo legislativo da China, estão reunidos esta semana em Pequim, para elaborar um plano de relançamento económico.

Muitos analistas acreditam que a vitória de Donald Trump poderá levar os dirigentes chineses a reforçar este programa de medidas, nomeadamente para compensar as futuras taxas aduaneiras prometidas pelo republicano.

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
2 days 15 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
4 days 14 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
12 days 13 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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