Mário Tavares refutou essas acusações em declarações à imprensa, em resposta à Comissão Política Regional (CPR) do PAICV (Partido Africano da Independência de Cabo Verde) em Santiago Norte, garantindo que a comissão opera com “imparcialidade e dentro da legalidade”.
O presidente da CRE refutou as acusações, explicando que a comissão segue um plano de trabalho e horários definidos, incluindo horários especiais conforme o artigo 48 do Código Eleitoral durante os períodos eleitorais.
Tavares destacou que os delegados dos partidos políticos são informados sobre o calendário de funcionamento da CRE, e que as actividades são comunicadas por vários meios de comunicação.
Igualmente, acrescentou ainda que a comissão inclui representantes de todos os partidos, garantindo a transparência e o trabalho em equipa.
Em relação às acusações da CPR do PAICV, diz que recaem sobre os dias 14 e 15 de Setembro, em que a CRE recenseou 45 pessoas, incluindo 23 novas inscrições e 22 transferências, e esclareceu que o processo “foi conduzido conforme a lei”.
Diante desta situação, relembrou que a CRE “Não pode impedir nenhum cidadão de fazer a sua inscrição ou a sua transferência”, justificando que o artigo 59 diz que se deve fazer a inscrição de pessoas baseado no cartão de eleitor, mas que nesse momento, não existe cartão do eleitor, e o verbete é preenchido automaticamente nos kits.
Este responsável explicou que as transferências ocorreram porque os cidadãos afirmaram residir no Tarrafal, onde trabalham há muito tempo na construção civil.
Finalizando, questionou a coerência da CPR do PAICV, recordando que em 2020, também houve várias transferências, levantando a questão se, na altura, a CRE estaria a favorecer o PAICV.
Actualmente, o município do Tarrafal conta com 22 localidades, 30 postos de recenseamento e um total de 11.666 eleitores. Em 2024, já foram feitas mais de 200 novas inscrições.
A semana com Inforpress
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