quinta-feira, 21 novembro 2024

Autárquicas 2024: CNE e AAI assinam protocolo para “participação massiva” dos imigrantes

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O documento foi assinado pela presidente da CNE, Maria do Rosário, e a presidente da AAI, Cármen Furtado, durante uma cerimónia na sede da comissão na Cidade da Praia que terminou com a entrega dos certificados da formação eleitoral “Eleições Autárquicas, Recenseamento Eleitoral, Ética e Deontologia” aos representantes da Associação do Imigrante.

Segundo a presidente da CNE, Maria do Rosário, o direito ao voto é um dos pilares da democracia e constitui uma das "formas efectivas" de influenciar nas decisões políticas do País, realçando o direito da participação e sua influência no desenvolvimento das comunidades.

Maria do Rosário enalteceu a adopção da primeira lei de recenseamento eleitoral de estrangeiros em Cabo Verde, o decreto regulamentar nº4/99 de 27 de Maio com a realização do processo de recenseamento de 01 a 30 de Junho de 1999, destacando, por conseguinte, a importância da colaboração para participação activa dos imigrantes nas eleições autárquicas agendadas para 01 de Dezembro.

Estamos unindo forças com a Alta Autoridade para Imigração para alcançar objectivos e metas muito específicos, primeiro queremos melhorar a literacia eleitoral cabo-verdiana por parte dos cidadãos estrangeiros que vem para Cabo Verde, queremos que tenham a oportunidade de conhecer melhor o processo”, disse, apontando ainda o aumento da inscrição no processo de recenseamento.

A presidente da CNE avançou que com a parceria, se reafirma o compromisso de trabalhar em conjunto, partilhar recursos e alcançar resultados significativos, reforçando o envolvimento da comissão em cumprir as cláusulas do protocolo e mantendo "comunicação aberta e transparente" com a AAI uma.

Por seu lado, a presidente Alta Autoridade para a Imigração afirmou que, se por um lado, há um quadro legal favorável, e, por outro, há também do ponto de vista estratégico documentos adotados pelo Governo que prevê a participação social e política enquanto área importante de trabalho.

As associações, de acordo com Cármen Furtado, surgiram antes da decisão do Estado para com a integração dos imigrantes, acrescentando que o segundo plano de acção aderido anteriormente pela organização já sinalizava a preocupação com a integração.

 “Se é verdade que dizemos que a participação política que é um indicador no sentido de que as pessoas se sentem interessadas em participar no País de acolhimento, ela mostra o nível de integração. A participação política exige permanência regular, no caso são poucos os direitos a nível da cidadania que trazem esta parte”, pontuou.

Cármen Furtado explicou que o acesso à cidadania e a participação política são entendidos como “topo” no domínio da integração social, realçando que o imigrante permanece no País e se sente parte tornando-se nacional e contribuindo para as decisões políticas.

A Semana com Inforpress

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
8 days 23 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
10 days 22 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
18 days 20 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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