O novo Diretor Nacional da Defesa de Cabo Verde, Maurino Évora, disse esta terça-feira, na cerimónia de posse, que o país deve apostar em meios tecnológicos de vigilância.
ligado, a defesa cibernética e as capacidades tecnológicas devem estar no topo das nossas prioridades", afirmou Maurino Évora, na Praia, ao tomar posse na nova função, substituindo o coronel Domingos Correia, no cargo desde 2022.
O novo diretor referiu que o país deve "concentrar-se no desenvolvimento de capacidades cibernéticas defensivas" e "investir em tecnologias de monitorização com sistemas de radar, aeronaves não tripuladas", mais conhecidas como 'drones', e satélites, para vigiar o território cabo-verdiano, composto na sua esmagadora maioria por mar, no oceano Atlântico.
Maurino Évora considerou crucial proteger o espaço marítimo do arquipélago e, assim, preservar os recursos naturais.
Na entrada em funções, o novo responsável mostrou vontade em reforçar as parcerias internacionais, uma prioridade para garantir a soberania e a segurança.
"A participação ativa em organizações de segurança coletiva, como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), e noutras parcerias regionais, são imperativos", destacou.
A ministra de Estado e da Defesa Nacional, Janine Lélis, que presidiu à cerimónia de posse, referiu que cabe ao novo diretor "promover o planeamento estratégico e a política de cooperação para que se possa cumprir essa missão essencial" de defesa do arquipélago.
Maurino Évora é licenciado em Estudos Estratégicos e Segurança e doutorado em Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa.
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