Os produtores do queijo do Planalto Norte, Porto Novo, Santo Antão, admitiram hoje ter conhecimento do interesse de empresas estrangeiras na importação deste produto, cuja qualidade é reconhecida além-fronteiras.
O porta-voz dos produtores, Marciano Guilherme, disse à Inforpress que há, efectivamente, interesse de empresas estrangeiras, designadamente de Suíça e Itália, que já manifestaram o desejo de importar o queixo que se produz no Planalto Norte para o mercado europeu.
O queijo produzido no Planalto Norte, classificado pela Fundação Slow Food (Itália) como “património mundial do gosto” e como “o melhor da África Ocidental”, foi premiado, em 2017, com o galardão “Slow Cheese Award” durante a feira mundial do gosto, na Itália.
Porém, para a exportação do queijo fresco e curado, os produtores dizem que será necessário obter a certificação, condição para que estes produtos possam competir em mercados internacionais.
Além da certificação, os produtores do queijo pretendem ainda ostentar o selo de origem para os produtos genuínos de Santo Antão.
O presidente da Associação Luz Verde do Norte, Maduino Lima, disse que a certificação do queijo exigirá muito dos produtores, sobretudo a aposta na melhoria da qualidade.
Esta associação já operacionalizou a fábrica de queijo em Chã de Feijoal, que tem permitido a produção com maior qualidade, avançou este responsável, para quem a fábrica foi construída pensando já na tão almejada certificação.
Os criadores de gado do Planalto Norte chegaram a beneficiar, em 2022, do programa de assistência técnica desencadeado pelo Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual (IGQPI).
Numa das visitas ao Planalto Norte, o primeiro-ministro disse que o queijo que se produz nessa zona do concelho do Porto Novo tem “qualidade para competir em qualquer parte do mundo”.
A Semana com Inforpress
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