O Indicador de Confiança no Consumidor teve uma evolução positiva no segundo trimestre face ao mesmo período do ano 2023, comunicou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com um comunicado de imprensa enviado à Inforpress, no segundo trimestre do ano de 2024, o Indicador de Confiança no Consumidor teve também a mesma tendência do último trimestre, realçando a confiança nas famílias cabo-verdianas.
“Comparado com o período homologo, o referido indicador teve uma evolução positiva. Este resultado justifica-se basicamente pela apreciação positiva das famílias sobre a sua situação financeira nos últimos 12 meses, e a evolução da situação económica do país nos últimos 12 meses relativamente ao trimestre homólogo”, lê-se no documento.
Para as famílias inquiridas, nos últimos 12 meses, tanto a situação económica do seu lar como a situação económica do país evoluíram positivamente relativamente ao trimestre homólogo.
Segundo o INE, na opinião dos inquiridos, nos últimos 12 meses, tanto os preços como o desemprego aumentaram, relativamente ao mesmo período do ano de 2023.
Quanto ao item poupança, a maior parte (84,4%) dos inquiridos no segundo trimestre do ano de 2024 considerou que ainda a actual situação económica do país não permite poupar dinheiro.
No trimestre homólogo, esse percentual foi de 86,6%, o que representa um decréscimo (2,2 pontos percentuais) entre os dois períodos.
De realçar que 9,2% dos inquiridos afirmaram ser possível poupar algum dinheiro com a actual situação económica do país, sendo que, no trimestre homólogo, era de 10,5%, apresentando um decréscimo de 1,3 p.p.
De acordo com os inquiridos, para os próximos 12 meses, tanto a situação financeira das famílias como a situação económica do país deverão evoluir positivamente, face ao trimestre homólogo.
Para as famílias inquiridas, tanto os preços dos bens e serviços quanto o desemprego deverão evoluir negativamente, face ao trimestre homólogo, assinalou o INE.
Cerca de 93,3 em cada 100 entrevistados afirmaram ter a certeza absoluta de que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos.
O instituto adiantou que no segundo trimestre de 2024, 4,1% dos inquiridos afirmaram que “provavelmente sim”, irão construir ou comprar uma casa (contra 17,0% no período homólogo), representando um decréscimo de 12,9 p.p.
A Semana com Inforpress
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