As forças de defesa de Timor-Leste são parceiras de todos, “sem escolher lados”, e apoiam “sem reservas” a paz e estabilidade, afirmou hoje o chefe de Estado-Maior General das Falintil – Forças de Defesa, Falur Rate Laek.
“As F-FDTL apoiam sem reservas qualquer iniciativa de diplomacia militar que tenha como objetivo central a paz e a estabilidade”, disse o tenente-general Falur Rate Laek, durante um discurso para assinalar o 49.º aniversário da criação das Falintil, no Estado-Maior, em Díli.
“Queremos ser parceiros de todos, sem escolher lados, porque acreditamos que os desafios deste século são maiores do que as nossas diferenças, razão pela qual optámos pela conjugação de esforços e pela interdependência na nossa capacidade de resposta”, salientou o chefe das forças de defesa timorenses.
O chefe de Estado-Maior General das Forças de Defesa timorense destacou também que Timor-Leste está “ativamente envolvido com parceiros bilaterais”, incluindo Austrália, Brasil, China, Estados Unidos, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Portugal.
Dirigindo-se aos militares timorenses, o tenente-general disse que lhes é atribuída a “grande responsabilidade de defender a pátria” perante ameaças como “terrorismo, crime organizado, conflitos e tensões internas, ciberataques, crimes ambientais e pandemias”.
“Cada uma destas ameaças pode ser considerada separadamente, mas é o impacto combinado a longo prazo de todas elas que é crítico para o nosso desenvolvimento nacional”, salientou o tenente-general Falur Rate Laek.
Aos militares timorenses, o chefe das Forças de Defesa recordou também o “sacrifício, o zelo patriótico, a galhardia e a bravura dos homens e mulheres das Falintil, cujo sangue regou as sementes” da liberdade para que todos os timorenses pudessem viver num “país livre e independente”.
As Forças Armadas de Libertação Nacional de Timor-Leste (Falintil), foram criadas em 20 de agosto de 1975 como braço armado da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin).
Em 1987, o então comandante das Falintil, Xanana Gusmão, tomou a decisão de tornar esta força apartidária, consolidando-se como braço armado da resistência à ocupação indonésia. Após a independência do país, em 20 de maio de 2002, integram as Forças de Defesa de Timor-Leste.
A Semana com Lusa
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