terça-feira, 01 julho 2025

A ATUALIDADE

Satu Camará eleita presidente da ala do partido Madem leal ao PR da Guiné-Bissau

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A veterana de luta pela independência da Guiné-Bissau, Satu Camará, 76 anos, é a nova coordenadora do Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15) da ala deste partido que é leal ao Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.

A eleição de Satu Camará ocorreu na última madrugada no encerramento do primeiro congresso extraordinário do Madem, realizado contra a vontade de um grupo de militantes leais ao coordenador do partido, Braima Camará.

O congresso extraordinário, considerado por Braima Camará de “ilegal e anti-estatutário” clamou ainda Umaro Sissoco Embalo “presidente de honra do Madem”, partido fundado em 2018 por dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

O primeiro congresso extraordinário felicita efusivamente o Presidente da República, general Umaro Sissoco Embaló, pelos excelentes resultados que tem obtido no exercício da mais alta magistratura do país, encorajando-o a prosseguir na sua missão de promoção do desenvolvimento e da boa imagem do país. Por conseguinte, propõe, por aclamação, a Sua Excelência o Presidente da República, general Umaro Sissoco Embaló, presidente de honra do Madem G-15”, referem as resoluções finais do congresso.

Num outro sentido, a ala do Madem leal à Braima Camará votou, também na última madrugada, em Conselho Nacional (órgão máximo entre congressos) a retirada de confiança política à Umaro Sissoco Embaló.

Embalo é um dos cofundadores do Madem e foi um dos vice-coordenadores do partido até à sua chegada à presidência guineense, em fevereiro de 2020.

O presidente de honra da ala do Madem fiel à Braima Camará é o ex-presidente guineense, José Mário Vaz.

No seu discurso de consagração, Satu Camará afirmou que o trabalho dos militantes do Madem a partir de hoje é “lutar para que o partido vença as eleições” legislativas antecipadas, marcadas por Sissoco Embalo, para 24 de novembro próximo.

A ala do Madem leal à Braima Camará e os principais partidos guineenses reclamam pela realização de eleições presidenciais ainda no decurso deste ano, com o argumento de que o mandato de Embalo termina no dia 27 de fevereiro de 2025, pelo que o novo presidente deverá ser eleito em 2024.

As duas alas do Madem aguardam agora por uma batalha jurídica para saber se o congresso extraordinário que consagrou Satu Camará será ou não anotado pelo Supremo Tribunal de Justiça.

A Semana com Lusa

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