O representante do Sindicato Independente dos Agentes de Controle e Segurança de Actividades (SIACSA) manifestou esta terça-feira a sua indignação perante um acordo assinado pelo Ministério da Justiça, alegando tratar-se de sindicato que não representa os novos agentes prisionais.
Em conferência de imprensa, o presidente do sindicato, Gilberto Lima, expressou indignação com um recente acordo firmado entre o Ministério da Justiça e um sindicato que, segundo disse, não representa os novos agentes prisionais.
Segundo a mesma fonte, a maioria desses profissionais recém-formados, da cadeia central de São Martinho, Ribeirinha em São Vicente, Santo Antão e Fogo, estão sindicalizados no SIACSA.
“Esses agentes prisionais, recém-formados da Cadeia Central de São Martinho, Cadeia de Ribeirinha em São Vicente, Cadeia de Santo Antão e do Fogo, na sua maioria estão sindicalizados no SIACSA, como podem constatar aqui, nestes documentos” informou, Gilberto Lima.
Face a este comportamento, Gilberto Lima criticou o acordo, que classificou como um “sofisma” e afirmou que o sindicato envolvido não tem legitimidade para representar esses profissionais.
“Que sofisma (…) esses profissionais estão inscritos neste sindicato e não naquele sindicato e por conseguinte, não podem sequer representá-los e nem assinar um memorando porque não estão legitimados para tal” realçou.
Na sua declaração, sublinhou ainda que os enfermeiros contratados durante a pandemia de covid-1, ainda aguardam uma definição sobre os seus direitos laborais.
“Havia uma possibilidade de isenção ao concurso e ninguém diz nada a não ser a lista de triagem definitiva onde conste um ano de trabalho prestado por esses enfermeiros. Os contratos de prestação de serviços foram feitos em 2020, no âmbito da luta contra a covid-19” explicou.
O representante do SIACSA enfatizou que está disposto a negociar e encontrar soluções práticas para os problemas enfrentados pelos seus membros, mas alertou que, caso não haja entendimento, está preparado para levar a questão aos tribunais, defendendo assim os princípios estabelecidos pela lei.
Uma reunião urgente foi solicitada ainda hoje ao Ministério da Saúde para discutir questões salariais e condições de trabalho, disse.
A Semana com Inforpress
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