Morreu há 9 anos Corsino Fortes, poeta, diplomata, que foi uma figura central na literatura cabo-verdiana e na luta pela independência de Cabo Verde.
Lançou o seu primeiro livro em 1974, Pão & Fonemas, Árvore & Tambor Editores em 1986 e Pedras de Sol & Substância (2001) formou A Cabeça Calva de Deus. A trilogia conta a saga do povo para a liberdade.
Corsino Fortes nasceu em 1933, na ilha de São Vicente, e faleceu a 24 de Julho de 2015, no Mindelo, depois de longos anos de luta contra cancro e de ter lançado novo livro menos de uma semana "Sinos de Silêncio: Canções e Haicais".
No país, era conhecido por muitos críticos literários como o "príncipe do poeta" e "poeta maior de Cabo Verde".
A poesia tornou-se pública na sua vida, em 1957, quando saíram os seus primeiros poemas no jornal do 3º Ciclo Liceal.
Estudou Direito, pela Universidade de Lisboa em 1966, e em Angola foi juiz do Tribunal de Benguela e Luanda. Militante do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) na clandestinidade, usou a escrita para lutar contra o domínio colonialista.
Os seus poemas apareceram nos anos 1960 em algumas publicações como a revista Claridade ou a antologia Modernos Poetas Cabo-verdianos.
Lançou o seu primeiro livro em 1974, Pão & Fonemas, Árvore & Tambor Editores em 1986 e Pedras de Sol & Substância (2001) formou A Cabeça Calva de Deus. A trilogia conta a saga do povo para a liberdade.
Integrou vários governos na república de Cabo Verde tendo sido o primeiro embaixador cabo-verdiano em Portugal, em 1975. Presidiu à Associação dos Escritores de Cabo Verde (2003-2006)
A Semana com Inforpress
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