"Estamos a ouvir declarações extremamente irresponsáveis vindas de várias capitais europeias, e agora do outro lado do mar", disse o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, que explicou que as palavras de Austin "conduzem a um novo aumento da tensão".
Peskov acrescentou que as declarações de Austin "demonstram de facto a visão da NATO" no contexto da guerra na Ucrânia, alegando que a Aliança Atlântica "olha para a Ucrânia como parte do seu território".
O porta-voz do Kremlin sublinhou que as declarações do chefe do Pentágono "demonstram mais uma vez que o que a Rússia está a fazer é totalmente correto", referindo-se à invasão da Ucrânia.
Austin disse que se Presidente russo tiver sucesso na invasão da Ucrânia, "não irá parar".
"Putin continuará a tomar medidas mais agressivas na região. Se a Ucrânia cair, acredito realmente que a NATO entrará em guerra com a Rússia", disse o secretário de Estado norte-americano, durante uma sessão perante o Comité de Serviços Armados da Câmara dos Representantes dos EUA.
"Se a Ucrânia cair, Putin não irá parar ali. Continuará a avançar e a atacar os territórios soberanos dos seus vizinhos. Se forem um país báltico, têm razões para estar preocupados, porque poderão ser o próximo alvo", disse Austin, que sublinhou a importância de manter o apoio militar a Kiev para enfrentar a ofensiva russa.
A Semana com Lusa
01 de março de 2024
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