quarta-feira, 22 janeiro 2025

A ATUALIDADE

Parlamento: Proposta de lei do novo Código de Justiça Militar aprovada na generalidade por unanimidade

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A proposta de lei do novo Código de Justiça Militar foi aprovada  esta quarta-feira, no Parlamento, na generalidade e por unanimidade dos 58 deputados presentes na sessão, sendo 32 do MpD, 24 do PAICV e dois da UCID.

Segundo a ministra da Justiça, Janine Lélis, a aprovação desse novo Código de Justiça Militar deve-se à necessidade da sua harmonização com todas as demais normas jurídicas que informam o ordenamento jurídico militar e o ordenamento jurídico comum.

O Direito Processual Penal Militar foi revisto em 2010. Portanto, depois da aprovação do Código de Justiça Militar de 95. Levando ainda em consideração que em 2006 foi aprovado o Regime Geral das Forças Armadas, que posteriormente veio a ser alterado em 2015, e que igualmente em 2019 foi aprovado um novo Regulamento de Disciplina Militar e ainda que em 2020 foram aprovados os novos estatutos dos militares, resulta evidentemente a necessidade de harmonizar o Código de Justiça”, disse.

Janine Lélis explicou ainda que a aprovação do novo Código de Justiça Militar não constitui uma mera reforma das leis penais militares, mas também a sua adaptação à Constituição da República, proclamando os princípios da legalidade, culpa, igualdade de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

Em conformidade com o preceito constitucional consagrado no artigo 220 da Constituição da República, a finalidade é limitada ao alcance da jurisdição militar aos crimes essencialmente militares, em razão da matéria e da natureza do crime propriamente dito”, acrescentou.  

Por outro lado, realçou que esta reforma perspectiva, com especial atenção, a realização da justiça militar de uma forma universal, observando as regras constitucionais e a ordem jurisdicional vigente, expurgando os requisitos do foro pessoal da Justiça Militar não relevante a condição do agente do crime, mas sim os interesses da componente militar de defesa.

Em substituição do foro pessoal, ressaltam-se os valores e princípios limitados, assim, à missão e propósito das Forças Armadas”, explicou a ministra ao fazer o enquadramento do diploma.

Segundo Janine Lélis este novo Código de Justiça Militar, dividido em três livros, inclui nos seus artigos quanto à tipologia criminal, preceitos que não têm lugar no texto comum e outros que excluem a disposição singular, justificando a sua incorporação ao direito militar.

A ministra destaca ainda o reforço da autonomia da justiça militar com o fortalecimento do papel do promotor da justiça, essencialmente pela via da consagração da sua independência técnica e pelo facto do juiz passar a praticar actos a requerimento do promotor em caso de urgência ou de demora do arguido em as requerer.

O promotor passa ainda a ter alargada a margem de acção podendo acusar independentemente da instrução do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas.

A proposta, de 280 artigos, começou a ser discutida na especialidade na tarde de hoje, mas a sessão foi suspensa devido ao adiantado da hora, devendo a discussão prosseguir esta quinta-feira.

A anteceder a discussão da proposta de lei do novo Código da Justiça Militar os deputados estiveram em debate com o primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva, sobre a boa governação, realizado a pedido do Movimento para a Democracia (MpD – poder).

 

A Semana com Inforpress

 

22 de fevereiro 2024

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Terra
8 days 12 hours

Ha muitos que estou apagar por essas brucracia e falsificar os documentos?

Terra
13 days 10 hours

MPD ta juga bonito tambe???

Terra
14 days 7 hours

Um dos Home da nossa terra mais compitentes que fica,. Os políticos da nossa pátria sem djobe pa ???

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