A China reafirmou esta terça-feira o apoio a todos os esforços a favor da paz, após as conversações em Washington sobre a Ucrânia e o anúncio de uma possível cimeira entre os presidentes ucraniano e russo.
"A China esteve sempre convencida de que o diálogo e a negociação eram a única via viável para resolver a crise ucraniana", declarou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning.
"Apoiamos todos os esforços em prol da paz", reiterou Mao durante uma conferência de imprensa em Pequim, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A reunião na Casa Branca (presidência) seguiu-se à cimeira do Alasca, na sexta-feira, entre Trump e Putin.
No encontro regular com a imprensa, Mao Ning reafirmou que a China não é parte direta na guerra na Ucrânia, uma ideia que Pequim tem repetido desde o início do conflito, em fevereiro de 2022, apesar da proximidade com Moscovo.
"A China não é a criadora da crise na Ucrânia, nem uma parte diretamente envolvida", afirmou Mao, também citada pela agência de notícias espanhola EFE.
Tais princípios têm hoje "um significado ainda mais prático", afirmou.
Mao evitou comentar a hipótese levantada após as conversações de Washington de a próxima reunião sobre a Ucrânia se realizar na China e as eventuais garantias de segurança num futuro acordo de paz.
As comunicações entre os presidentes Xi e Putin são "fluidas e abertas", respondeu apenas.
A Semana com Msn/Lusa
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