O ministro dos transportes e Turismo, Carlos Santos, considerou na ilha do Sal que a entrada da campainha EasyJet no mercado cabo-verdiano representa um “mar de oportunidades” para a diversificação e impulso na tipologia do turismo e nos negócios.
Carlos Santos teceu estas considerações durante a cerimónia de recepção do primeiro voo ‘low cost’ da EasyJet, que começou a voar esta terça-feira para Cabo Verde, com o primeiro voo a trazer ao Sal 189 passageiros.
Conforme o ministro que tutela a pasta dos Transportes e Turismo, receber os voos da companhia EasyJet representa um “grande marco” para a economia nacional.
“Isto irá significar oportunidades para os nossos homens de negócios, para as cadeias nacionais, cadeias de hotelaria, mas igualmente representa o reafirmar do hub aéreo que nós estamos a querer constituir aqui na Ilha do Sal e é com estes pequenos passos que nós estamos a afirmar Cabo Verde como um player a nível dos transportes aéreos”, sustentou.
Para Carlos Santos, este é o “primeiro resultado” do compromisso do Governo em atrair os voos low-cost europeus, que espera que não fique apenas pela ilha do Sal e que se estende pelas outras ilhas do país.
“Representa também uma ligação às capitais europeias onde nós temos as nossas comunidades imigradas, ou seja, aqui estamos a falar de uma oportunidade também para ligar essas comunidades e trazer as nossas comunidades que como sabemos têm um papel preponderante na economia nacional", continuou.
Em conclusão, o ministro sublinhou que a chegada dos voos da Easyjet Cabo Verde representa mais concorrência, e traz “inevitavelmente a abertura de novas avenidas de oportunidade para negócios, para investimento na área do turismo, mas também para da economia”.
Para o director geral da EasyJet, José Lopes, é a primeira vez que a companhia voa para a África Subsariana, portanto é “um marco histórico”, numa altura em que a companhia vai completar 30 anos de aviação.
“O começo destas operações entre Lisboa e Sal, Porto e Sal, também vem criar uma proximidade ainda maior entre dois países que têm laços históricos tão fortes e tão antigos, e para nós é uma grande preocupação, em toda a nossa actividade, prestar um serviço também social à diáspora”, sublinhou.
“Temos consciência de que abrir estas rotas com preços mais acessíveis, está a trazer uma maior democratização e também o acto de voar entre a Europa e Cabo Verde”, continuou.
Para José Lopes, o facto da EasyJet ser “uma das maiores empresas europeias”, tem “grande” força para dar a conhecer o destino de Cabo Verde e “fortalecer a economia local”.
Para agora, continuou a mesma fonte, está à venda a temporada de inverno, mas garantiu que irá ser estendido para o verão, o que fará com que tenham uma oferta anual de cerca de 120 mil lugares.
Já para o presidente do conselho de administração da Cabo Verde Airports, Jorge Benchimol, representa um “marco importante” para a conectividade, que começa “a romper algumas barreiras” verificadas em relação às ligações de Cabo Verde com o mundo.
“Para a Cabo Verde Airports é um momento de realçar o trabalho conjunto que foi desenvolvido, no sentido de criar as condições para podermos atrair a primeira companhia low-cost (...). No que toca a Cabo Verde Airports não vai parar por aqui, vamos continuar a trabalhar para atrair mais companhias, e desenvolver novas rotas”, frisou.
A companhia aérea ‘low cost’ EasyJet começou a voar terça-feira para Cabo Verde com duas rotas, Porto-Sal e Lisboa-Sal, e seis voos semanais.
Os voos de Lisboa para Sal irão acontecer às terças, quartas, quintas e sábados, enquanto que entre Porto e Sal serão efectuados às quartas e sábados, com o preço dos voos desde Lisboa e Porto de 83 euros e 99 cêntimos (aproximadamente 9.259 escudos).
A Semana com Inforpress
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