O índice de preços da importação situou-se em 139,7 em Setembro de 2024, tendo registado um decréscimo de 0,8% valor inferior em 1,9 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.
De acordo com dados do INE, no mês de Setembro, o índice de preços nas exportações situou-se em 143,9, correspondendo a um decréscimo de 1,3%, valor inferior em 9,5 p.p. face ao registado no mês anterior.
Ainda de acordo com a mesma fonte, a taxa de variação mensal registada pelo Índice de Termos de Troca foi de -0,4%, diminuindo em 7,6 p.p. face ao registado no mês de Agosto.
Conforme o INE, os índices subjacente e volátil na importação registaram decréscimo de 0,7% e 1,1%, respectivamente, face ao mês anterior.
O aumento dos preços ocorreu no grupo bens intermédios (2,8%), justificada pela subida dos preços dos produtos transformados para construção (4,3%) e bens capital (5,5%) devido à subida de preços de máquinas em 6,7%.
A diminuição dos preços ocorreu nas categorias bens de consumo (-1,9%), justificada com a descida dos preços de produtos alimentares primários (-4,2%) e combustíveis (-2,0%), devido à descida da única subcategoria, denominada combustíveis em -2,0%.
Em termos homólogos, os índices de preço da importação aumentaram 0,6%, relativamente ao mês de Setembro de 2023, sendo que no mesmo mês, os índices subjacente e volátil na importação registaram ambos acréscimos de 0,6%.
A mesma fonte sublinhou ainda que no mês de Setembro de 2024, os índices subjacente e volátil na exportação registaram decréscimos de 1,6% e 0,2%, respectivamente, face ao registado no mês anterior.
Em termos homólogos, o índice de preço das exportações fixou-se em 25,3%, sendo que comparativamente ao mês de Setembro 2023, os índices subjacente e volátil registaram aumento em 32,0% e 6,3%, respectivamente.
No mês de Setembro de 2024, o Índice de Termos de Troca (ITT) situou-se em 103,0, registando uma diminuição de 0,4% em relação ao mês de Agosto de 2023, enquanto que nos termos homólogos, o ITT fixou-se em 24,5%.
A Semana com Inforpress
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