Pais e encarregados de educação de alunos da escola Kim Barbosa, em Santa Maria, juntaram-se esta segunda-feira em frente a essa escola para exigirem soluções para os educandos sem professores, três semanas após o início das aulas.
Segundo os manifestantes, são cerca de 80 alunos cujos professores foram transferidos e, até agora, foram colocados provisoriamente noutras turmas sem uma solução definitiva.
Entretanto a revolta surge agora, porque os professores agora negam-se a aceitá-los nas turmas devido à sobrelotação das salas.
Conforme a encarregada de educação, Alicia Brito, foram transferidos dois professores para outras ilhas e até ao momento não foi encontrada uma solução para estes alunos.
“Foi acordado com a direcção da escola que estes alunos seriam distribuídos para as outras turmas, mas na sexta-feira fomos comunicados que os professores não iriam mais aceitar os alunos extras, a pergunta agora é como vamos ficar”, sublinhou.
Segundo esta encarregada de educação, a directora do complexo educativo disse que faria uma reunião com os professores, mas até ao momento não tinham nenhuma solução.
Já o também encarregado de educação Augusto Bucal questiona se todos os alunos não deveriam ter os mesmo direitos “para que uma parte esteja a assistir às aulas e um outro grupo tenha que ficar na rua por falta de professores”.
“Estamos assistindo a uma grande injustiça em que os professores vêm aqui fora escolher os seus alunos um a um e os outros ficam aqui fora ao sol e sendo prejudicados”, sustentou.
Ao todo são 83 alunos que deviam constituir duas turmas e que viram os seus professores sendo transferidos para outras ilhas, com a promessa de que, em poucos dias, chegaria à ilha novos professores.
Três semanas após o início do ano lectivo os pais e encarregados de educação dizem-se obrigados a exigirem que os seus filhos também tenham professores.
A Semana com Inforpress
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