Pelo menos três ambientalistas são assassinados por semana em todo o mundo, segundo revelam recentes estudos da ONU. Para a alta comissária de direitos humanos, a defesa de ativistas de direitos ambientais beneficia todas as sociedades atuais.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, e o Escritório de Direitos Humanos da ONU assinaram um acordo que prevê a proteção de ambientalistas e suas famílias.
A meta da iniciativa, formalizada esta sexta-feira em Genebra, é proteger os integrantes desses grupos de “todos os tipos de violência”, incluindo assassinatos, ataques sexuais, campanhas de difamação e outras formas de intimidação.
Segundo as mesmas entidades, comunidades indígenas são líderes na proteção do meio ambiente. Quase 70 milhões de mulheres e homens indígenas dependem das florestas para sua subsistência, e muitos mais são agricultores, caçadores ou pastores.
Governos e desenvolvimento ambiental
O acordo quer, segundo onu news, promover maior aceitação de governos e líderes do direito a um meio ambiente saudável, em especial sobre a gestão sustentável dos recursos naturais, a planificação do desenvolvimento e o combate às alterações do clima.
Segundo as duas entidades da ONU, mais de três ambientalistas foram assassinados a cada semana no mundo em 2018.
Embora mais de 150 países reconheçam o direito a um ambiente saudável em suas constituições ou marcos legais, as agências da ONU apontam que é preciso mais trabalho para informar aos políticos, às instituições e ao público em geral.
Para a diretora executiva do Pnuma, Inger Andersen, um ambiente saudável é vital para cumprir a aspiração de garantir que as pessoas em todos os lugares tenham uma vida dígna. Foto: Pnud
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