sábado, 07 setembro 2024

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Governo de Cabo Verde pede moderação na negociação com pilotos que ameaçam com greve

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 O vice-primeiro-ministro cabo-verdiano, Olavo Correia, pediu esta quarta-feira “equilíbrio e moderação” nas negociações entre o Governo, a administração da companhia aérea TACV e os pilotos dos voos internacionais, que anunciaram uma greve de seis dias.

 

Entre as 12 reivindicações da classe, estão questões ligadas à segurança operacional, atrasos no processamento de salários, a inexistência de um programa de segurança, proteção da saúde e higiene no trabalho, uma redução de subsídios e cancelamento de consultas médicas.

 

Tem de haver equilíbrio de parte a parte, moderação para que possamos chegar a um compromisso entre o Estado, a gestão da empresa e os colaboradores”, pediu o também ministro das Finanças, no mesmo dia em que as partes estão a realizar uma reunião de conciliação, mediada pela Direção Geral do Trabalho (DGT).

O sindicato que representa os 32 pilotos dos voos internacionais da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) entregou um pré-aviso de greve para o período entre 27 de julho e 01 de agosto.

Entre as 12 reivindicações da classe, estão questões ligadas à segurança operacional, atrasos no processamento de salários, a inexistência de um programa de segurança, proteção da saúde e higiene no trabalho, uma redução de subsídios e cancelamento de consultas médicas.

O ministro das Finanças considerou “normal” que os colaboradores possam querer melhores remunerações e melhores condições de trabalho, mas salientou que deve haver “abertura de parte a parte” para tentar chegar a um “compromisso em prol da nação cabo-verdiana e em prol da empresa”.

Estamos disponíveis para, dentro daquilo que é o espaço orçamental da empresa, dar resposta às demandas dos colaboradores”, prometeu o número dois do Governo cabo-verdiano.

Olavo Correia remeteu para o ministro dos Transportes, Carlos Santos, a divulgação das conclusões da reunião, que, segundo a DGT, é uma “tentativa de conciliação/mediação”, com vista a superação de conflitos existentes entre as partes.

Em abril, os 32 pilotos de voos internacionais da companhia área pública cabo-verdiana anunciaram uma greve de seis dias, mas chegaram a um acordo com a companhia e desconvocaram a paralisação.

Entretanto, alegaram que se registou um “recuo” por parte do Governo na materialização dos acordos e decidiram mesmo avançar para a paralisação.

A TACV, que opera com o nome comercial Cabo Verde Airlines (CVA), realiza voos internacionais para Portugal, França e Itália.

Em fevereiro, alugou dois aviões modelo ATR para salvar as rotas domésticas, depois de a concessionária Bestfly ter deixado o país, mas, apesar de haver uma melhoria global do serviço, mantêm-se várias queixas sobre falhas na operação.

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

D. G. WOLF
4 days 7 hours

A Guiné-Bissau é uma espinha atravessada na garganta dos cabo-verdianos.

JP
8 days 9 hours

hehehe SATANÁS ta inspeciona DEMONIOS hehehe Só trossa propi

António
10 days 2 hours

Abro radio e tv oiço aplicacao de milhões e milhoes escudos , de um momento para outro. Cifrões serios e não serios

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