A liderança de Francisco Carvalho convidou o presidente  da bancada do PAICV na Assembleia Nacional a recandidtar-se ao mesmo posto. João  Baptista  Pereira já aceitou o convite e a sua eleição deve acontecer esta quinta-feira, logo depois do debate sobre o Estado da Nação.

A fazer fé  nas fontes deste jornal, o objetivo de se apostar em Baptista  visa consolidar a ampla convergência  e coesão interna conseguidas no último congresso ordinário e tendo em conta as estratégias de Francisco Carvalho  eleito como novo líder do PAICV. Isto tudo com foco nas próximas eleições legislativas, em que o maior partido da oposição quer ser alternativa clara à governação  de Cabo Verde a partir de 2026.

Segundo fontes deste jornal,  tudo indica que a reelição de Baptista Pereira está  praticamente assegurada, já  que  pode contar com o voto da maioria dos  deputados do PAICV  convocados para a reunião – o partido tem um total de 30 parlamentares.

Uma vez eleito, João  Baptista deverá  propor à votação os elementos - tem agora 4 vices presidentes - que compõem  a sua nova equipa. Espera-se  alguma renovação com a entrada de  novos  membros da direcção, isto tendo em conta  a nova estratégia e os órgãos dirigentes  saidos do último congresso do PAICV.

A fazer fé  nas fontes deste jornal, o objetivo de se apostar em Baptista  visa consolidar a ampla convergência  e coesão interna conseguidas no último congresso ordinário e tendo em conta as estratégias de Francisco Carvalho  eleito como novo líder do PAICV. Isto tudo com foco nas próximas eleições legislativas, em que o maior partido da oposição quer ser alternativa clara à governação  de Cabo Verde a partir de 2026.

De recordar que  João Baptista chegou a anunciar, em 2024, a sua intenção  de não  se recandidatar ao cargo de lider da bancada do PAICV na Assembleia Nacional. Como consequência, surgiram duas candidaturas (Démis  Almeida e Luís Pires) àquele posto que não se concretizaram  por votos insuficientes – o primeiro não  conseguiu a maioria absoluta exigida e o outro não teve a aprovação da  indicação da liderança do então presidente Rui Semedo para que, conforme normas internas, pudesse concorrer  ao referido cargo, mesmo tendo-se disponibilizado para tal.