segunda-feira, 01 setembro 2025

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Cabo Verde prevê menos chuva para este ano do que em 2024

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O Instituto de Meteorologia cabo-verdiano prevê menos chuva para este ano do que em 2024, anunciou esta segunda-feira, alertando as famílias que vivem da agricultura para se precaverem face ao cenário de possível escassez de pluviosidade.

 

"Queremos que as famílias tenham acesso à informação, porque investem, compram sementes e contratam mão-de-obra. Se a previsão não é favorável, têm de saber se vale a pena avançar ou não", explicou.

 

A previsão sazonal aponta para uma probabilidade de "deficitária", ou seja, pode "chover menos do que no ano passado", afirmou Denise de Pina, administradora executiva do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG), em conferência de imprensa, na capital, Praia.

De julho a setembro, espera-se uma média de 244 milímetros de chuva e longos períodos sem chuva, tanto no início como no final da campanha agrícola.

A responsável disse que a situação é "preocupante", porque apesar de haver zonas cobertas por sistemas de rega, grande parte da agricultura no país ainda depende da água da chuva.

"Queremos que as famílias tenham acesso à informação, porque investem, compram sementes e contratam mão-de-obra. Se a previsão não é favorável, têm de saber se vale a pena avançar ou não", explicou.

Segundo Denise de Pina, além de plantas de crescimento rápido, as famílias também podem apostar por variedades que demorem mais a colher, fazendo dois tipos de plantação, ou alternar culturas, como forma de garantir alguma produção.

Há ainda uma forte probabilidade de ventos extremos acima da média, com ocorrência de tempestades tropicais, chuvas intensas, vento forte e mar agitado, que podem afetar todo o arquipélago com diferentes intensidades.

As previsões serão atualizadas todos os meses até ao fim da época das chuvas.

Para enfrentar a escassez de água, o Governo está a instalar duas unidades de dessalinização, através de um acordo com a Hungria no valor de 35 milhões de euros.

Além disso, tem apostado na reutilização segura de águas residuais tratadas.

As autoridades reforçaram também o controlo da qualidade e da quantidade de água de poços e furos: em anos de seca, a exploração tem sido superior ao recomendado, o que representa um risco para os lençóis freáticos.

 

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Mario
2 days 3 hours

Faça-se o monumento! A história vai agradecer!

Terra
2 days 8 hours

A democracia em Cabo Verde nao existe direitos da liberdade so existe para os políticos? Me disculpa dereito de falar.

Filomena
2 days 20 hours

Oxalá se resolva de uma vez por todas o probkema dos transportes para a Brava. Quem é esse. engracado que vaticinou que ...

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