Após duas semanas de muitas andanças e contatos com a população, as candidaturas ao circulo eleitoral de São Vicente garantem terem sidos "bem-recebidas", fazendo, todas, avaliações positivas das suas ações de campanha. Resta esperar o domingo para confirmarem os resultados, sendo que a decisão está agora nas mãos dos sanvincentinos e cabo-verdianos, em geral.
Ao mesmo tempo que Jailson D’Aguiar, cabeça de lista do PTS, afirma a boa receção da sua comitiva em todas as localidades, este constata "que muitas pessoas estão desacreditadas na politica e em SV isso já é grave”.
Aguiar chega a afirmar que, por causa do descrédito da população na classe política, o PTS tem verificado "uma certa resistência ao voto". Contudo, o partido tem tentado conscientizar as pessoas para a necessidade e importância do ato eleitoral, "que se não for concretizado não vai mudar o nosso país".
“As pessoas estão muito afastadas da politica. Estão cansadas de tanta mentira. Não fizemos uma campanha com promessas simplesmente tentamos mobilizar as pessoas a irem votar”, completa Jailson.
O cabeça de lista da UCID reflete, mesmo, sobre a necessidade de os democratas-cristãos coligarem "com os partidos mais pequenos" para dar luta ao MpD e PAICV. isso, porque, diz, "há mais de 30 anos" que o seu partido tentam "combater com os mais grandes”, sem resultados expressivos.
Neste ultimo dia de campanha, o PTS decidiu restringir as suas atividades somente aos contactos porta-a-porta nas zonas de Bela vista e Fonte Francês.
Paulo Rocha, cabeça de lista do MpD, comenta que as suas ações de campanha foram “muito gratificantes", "positivas" e "muito tranquilas”, acreditando que o partido tenha conseguido passar as suas mensagens e esclarecer aquilo que são o programa e projetos do MpD para São Vicente.
Rocha garante que, a sua equipa também esteve sempre muito coesa, forte, "unida em torno do Presidente Ulisses, e que é um pouco à semelhança do que tem acontecido em todo o país".
Ao eleitorado, o candidato sublinha que, vão "continuar juntos nesta luta, engajados neste combate pela democracia".
O MpD frisa que, reduzir a abstenção, no geral, é uma mensagem que todas as candidaturas deverão passar nesta altura.
A terminar este período de campanha, o MpD focou as ações porta-a-porta em Ribeira de Craquinha, Passarão, Lameirão e que deveria encerrar com um "mini-comício" em Salamansa mensagem as pessoas da comunidade.
Quanto ao PAICV, a cabeça de lista, Josina Freitas, admite que, estas duas semanas deu "para renovar a esperança, energia e a vontade de trabalhar fazer a diferença por São Vicente".
“A mensagem que deixo a todos é que estamos juntos, contem connosco, e tudo o que prometemos nessa jornada foi trabalhar sempre, com sinceridade, em conjunto, mediante um dialogo profícuo que vamos fazer durante esses 5 anos, caso vencermos neste domingo”, reitera Josina que, notou que a “maioria das pessoas estão prontas para iniciar aquilo que foi proposto”.
A mesma finaliza que, são cinco anos para fazer a “diferença” que começa com um voto consciente, um voto em prol da nossa comunidade, da nossa ilha, e, obviamente, em prol do nosso país.
Para esta sexta-feira, o PAICV continuou os seus contactos em Monte Sossego, fazendo a distribuição de um jornal de campanha e a disponibilização de conteúdos digitais do partido.
Na mesma toada positiva, O quinto colocado da lista da UCID, João Luis, sublinha a promessa do seu partido em ajudar na resolução dos problemas referentes aos setores da ilha e creem que com um parlamento equilibrado a partir de 18 de abril, São Vicente e Cabo Verde "entrarão num novo rumo de desenvolvimento".
“Ate agora temos tido maiorias absolutas que efetivamente têm travado o desenvolvimento de Cabo Verde e de São Vicente, em particular”, destaca este candidato que acrescenta. Isto em resposta à afirmação do cabeça de lista do MpD em São Vicente, Paulo Rocha que diz que “a partilha do poder só dá confusão!". Nisso, Luís salienta que "não é com maioria absoluta que se vai conseguir resolver os problemas dos cidadãos".
A caravana da UCID que privilegiou contactos com os residentes de Monte Sossego esta sexta-feira, determinou que o partido não vai fazer nenhum comício para “poupar a saúde das pessoas” e evitar o aparecimento de mais casos de COVID-19 na ilha.
AC
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