sexta-feira, 20 setembro 2024

Portugal: “Militar de Abril” António Firmino partilha experiências do 25 de Abril e seu impacto na comunidade cabo-verdiana

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António Firmino que estava a prestar serviços militares durante o 25 de Abril de 1974, em Portugal, relembra os tumultos e o seu papel na revolução, sublinhando o impacto “positivo” que teve para a comunidade cabo-verdiana.

Conforme explicou à Inforpress o artista plástico natural da ilha de São Vicente, residente em Lisboa, estava a prestar os serviços militares, porque na altura Cabo Verde era colónia de Portugal, mas que chegou a este país europeu, com 19 anos, para estudar, tendo sido obrigado a entrar para a tropa.

Fui apanhado para a tropa em 1973”, relembrou Firmino sobre sua entrada nas fileiras militares portuguesas, sustentando que durante o levante do 25 de Abril, ele desempenhou um papel activo como sargento, ocupando instalações estratégicas em Lisboa para garantir a estabilidade durante os tumultos revolucionários.

Estive lá [instalações da RTP] durante cerca de uma semana com outros militares, segurando as instalações e controlando as comunicações, para evitar contra-golpes”, partilhou, observando que a atmosfera revolucionária trouxe uma mistura de “orgulho e esperança” para ele e seus colegas cabo-verdianos.

Sentia-me orgulhoso de tomar parte de um movimento tão histórico como o 25 de Abril”, afirmou ele, explicando que para a comunidade cabo-verdiana em Portugal, o evento representou não apenas o fim da ditadura, mas também o início de mudanças benéficas.

As coisas melhoraram substancialmente”, analisou António Firmino, destacando o “impacto positivo” que o 25 de Abril teve na trajectória de Cabo Verde rumo à independência a 05 de Julho de 1975, e de outras colónias portuguesas.

A Revolução de 25 de Abril, também conhecida como Revolução dos Cravos, refere-se ao movimento político e social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933.

Esta acção foi liderada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na guerra colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos.

 

A Semana com Inforpress

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Colunistas

Opiniões e Feedback

joao neves2
7 days 15 hours

Porquê que as eleições têm de ser realizadas apenas num Domingo? O Governo não pode conceder tolerância de ponto?

D. G. WOLF
16 days 10 hours

A Guiné-Bissau é uma espinha atravessada na garganta dos cabo-verdianos.

JP
20 days 12 hours

hehehe SATANÁS ta inspeciona DEMONIOS hehehe Só trossa propi

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