A consolidação da recuperação económica e o avanço na diversificação da economia de Macau são os objetivos do Governo para o novo ano lunar, a começar no sábado, disse hoje o chefe do Executivo.
"Temos de consolidar o bom impulso da recuperação económica (...) e fazer progressos substanciais na promoção da diversificação adequada da economia", afirmou Ho Iat Seng, na mensagem divulgada por ocasião do ano novo lunar do dragão, que "é a imagem da nação chinesa, simboliza boa sorte, coragem e vitalidade na cultura tradicional".
O governante referiu também a necessidade de "acelerar o ritmo" para desenvolver os objetivos previstos no plano geral de construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin.
Esta zona é um projeto lançado por Pequim em 2021, gerido pela província chinesa de Guangdong e Macau, com uma área de cerca de 106 quilómetros quadrados e uma população de mais de 53 mil habitantes.
Ho acrescentou que Macau deve "realizar proativamente intercâmbios e cooperação com o exterior para uma melhor integração na conjuntura do desenvolvimento" da China, reiterando "a necessidade de salvaguardar firmemente a segurança nacional" e "reforçar o patriotismo".
Ao lembrar que este ano é "um importante marco histórico", em que se assinalam os 75 anos da República Popular da China e os 25 anos da transferência de administração de Macau, de Portugal para a China, Ho Iat Seng disse que o Governo vai persistir "na implementação inabalável dos princípios orientadores de 'um país, dois sistemas', 'Macau governada pelas suas gentes' com alto grau de autonomia e cumprir o princípio fundamental de 'Macau governada por patriotas'".
Em janeiro do ano passado e ao fim de quase três anos de rigorosas restrições, impostas pela política chinesa 'zero covid', Macau reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, possibilitando a recuperação da economia local, assente no turismo.
Em 2023, o território recebeu mais de 28,2 milhões de visitantes, cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6% do registado antes do início da pandemia.
A Semana com Lusa
09 de Fevereiro de 2024
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