sexta-feira, 18 outubro 2024

Angola e vários outros países africanos lamentam morte de Presidente da Namíbia

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 O Presidente angolano lamentou hoje a morte do chefe de Estado da Namíbia, Hage Geingob, lembrando-o como um “incansável lutador pela liberdade de África”, continente de onde vários outros líderes enviaram também condolências.

Na mensagem de João Lourenço, Hage Geingob é recordado como alguém que “soube desde muito jovem dedicar-se à causa do resgate da dignidade dos povos africanos, da autodeterminação, da independência e da soberania dos países” do continente africano.

“Perdemos uma figura ímpar da história contemporânea do povo namibiano, que deixa um vazio difícil de se preencher”, destaca o chefe de Estado angolano, presidente em exercício da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês).

Uma dezena de outros líderes africanos juntaram-se a João Lourenço, lamentando a morte de Hage Geingob, esta noite, aos 82 anos.

Os líderes de Zâmbia, Zimbabué, Quénia, Tanzânia, Somália e Burundi destacaram a liderança do ex-Presidente da Namíbia.

O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, recordou-o como “um patriota”, que teve um papel importante na libertação da “irmã Namíbia” do “colonialismo e apartheid”.

A Namíbia tornou-se independente da África do Sul em 1990 e Hage Geingob “também teve grande influência na solidariedade que o povo da Namíbia teve com o povo da África do Sul”, assinalou Ramaphosa.

O diretor da Organização Mundial da Saúde, o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, sublinhou a "valentia" de Hage Geingob, que classificou como "um visionário", e a sua “dedicação para melhorar as vidas e a saúde dos namibianos”.

A morte de Hage Geingob foi anunciada, em comunicado, pelo vice-presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba, que assumirá interinamente a liderança do país, até às eleições gerais previstas para este ano.

Segundo o comunicado, Geingob morreu pouco depois da meia-noite (23:00 de sábado em Lisboa), no hospital privado Lady Pohamba, na capital do país, Windhoek.

Desconhecem-se as causas da morte, mas há duas semanas a Presidência da Namíbia informou que Hage Geingob iria iniciar um tratamento contra o cancro.

Na chefia do país desde 2015, Geingob estava a terminar o segundo e último mandato.

Hage Geingob tomou posse como Presidente em 2015 e foi o principal responsável pelo início das conversações com a Alemanha sobre a revisão das atrocidades cometidas pelo império alemão durante o período colonial e possíveis compensações.

A Semana com Lusa 

04 Fevereiro 2024

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