sábado, 23 agosto 2025

Angola/Eleições: Amnistia Internacional pede ao partido vencedor que investigue assassinatos e prisões

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A Amnistia Internacional apela ao partido que vencer as eleições gerais em Angola que investigue os assassinatos, prisões arbitrárias e fome, que considera estarem a marcar o tom que antecede as eleições gerais de 24 de Agosto.

Segundo escreve Lusa, as recomendações constam de um documento hoje apresentado, intitulado “Por um voto que conte para a observância dos Direitos Humanos: Manifesto de direitos humanos para Angola face às eleições gerais de 2022”, em que a organização de direitos humanos denuncia uma “intensa repressão dos direitos humanos nos últimos anos, nomeadamente o silenciamento de todas as formas de dissidência”.

A repressão das autoridades, acrescenta a Amnistia, aumentou numa altura em que Angola assiste à deterioraçao da situação humanitária, agravada pela fome causada pela seca na região sul do país.

A organização refere ainda que, no auge da pandemia de covid-19, em 2020, as forças de segurança angolanas, responsáveis pela implementação das restrições, mataram, pelo menos, sete crianças e jovens, recorrendo à força excessiva e letal.

“A Amnistia Internacional apela aos candidatos das próximas eleições para que se comprometam publicamente, se eleitos, a conduzir investigações rápidas, exaustivas, imparciais, independentes, transparentes e eficazes sobre todos os assassinatos e responsabilizar os suspeitos em julgamentos justos”, exortam, citados pela Lusa.

Assegurar o acesso à justiça e a vias de recurso eficazes para as vítimas e suas famílias, levar à justiça todos os membros das forças de segurança acusados de utilizarem força excessiva e letal contra manifestantes pacíficos, e proporcionar o acesso à justiça e vias de recurso eficazes às vítimas e suas famílias, são outros das chamadas de atenção.

A AI apela ainda ao vencedor das eleições para que trabalhe com a comunidade internacional para permitir rapidamente que a ajuda humanitária chegue às vítimas da seca e da fome na região sul de Angola, escreve a mesma fonte.

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