quinta-feira, 21 novembro 2024

Feira Internacional do Livro de Quelimane homenageia Eduardo White

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A Conferência Inaugural intitulada “Eduardo White”, o poeta subversivo, a ser proferida pela crítica literária Sara Jona, marca o arranque do programa da Feira Internacional do Livro de Quelimane.

A Feira Internacional do Livro de Quelimane vai dedicar os três dias do certame 12, 13 e 14 deste mês, ao poeta moçambicano Eduardo White, homenageando-o através de uma série de atividades que incluem, leituras, lançamento de livros, debates, teatro e palestras.

Deste modo, a feira do livro presta homenagem ao poeta, que nasceu em Quelimane a 21 de Novembro de 1963. Eduardo Costley-White, é um dos poetas ligados à fundação da revista Charrua, da Associação de Escritores Moçambicanos (AEMO), que em meados dos anos 80 contribuiu para renovar a literatura do país.

Eduardo White, considerado “um dos mais expressivos nomes da poesia moçambicana” a partir da década de 80 (CHAVES, 2005, p.163), publica sua primeira obra em 1984. Daí por diante, este escritor se destacou pela produção densa, marcada por um trabalho criativo envolto em temas instigantes como o do amor, da viagem, do erótico.

De acordo com uma nota enviada a este diário digital, escritores de várias gerações e geografias literárias, estarão em Quelimane para testemunhar a grande festa literária, entre os confirmados, pontificam os angolanos José Luís Mendonça e João Fernando André, Lino Mukuruza, Lo Chi, Timóteo Papel,Virgília Ferrão, Lucílio Manjate, AntónioHamaThay, Marcelo Mosse, Nelson Lineu (Moçambique), Paul Sezzie (Malawi), AshrafAboul-Yazid (Egipto), AyoAyoola-Amale (Ghana), Nicole Cage-Florentiny (Martinica), Luis Luna (Espanha), CarmenTroncosoBaeza (Chile), Daniel Quintero (Argentina),entre outros.

Tal como na edição passada, o sistema de ensino secundário e superior e as Biblioteca municipais de Quelimane realizarão leituras e participarão em diferentes atividades culturais, entre 12 e 14 de Agosto, assim como o Clube de leitura de Quelimane também se juntará ao certame, com leituras do livro de Eduardo White e outros autores moçambicanos.

A Feira Internacional do Livro de Quelimane, levará ao “espaço de leitura” , uma oficina de escrita a ser dinamizada pelo escritor Lucílio Manjate, com a participação de escritores da cidade de Quelimane.Durante os três dias da feira, será também montada uma área de exposição e venda de livros, com a presença de várias editoras e grupos editoriais.

Percurso de Eduardo White

Segundo a fonte deste jornal, Eduardo Costley-White nasceu a 21 de Novembro de 1963 em Quelimane, de mãe portuguesa e pai inglês. É um dos poetas ligados à fundação da revista bimestral Charrua, da Associação de Escritores Moçambicanos (AEMO), que em meados dos anos 80 contribuiu para renovar a literatura do país.

Autor de vários livros de poesia como: Amar sobre o Índico (1984), Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave (Caminho, 1992), Janela para Oriente (Caminho, 1999) ou “O Manual das Mãos” (Campo das Letras, 2004).

Em 2001, Eduardo White foi considerado a figura literária do ano em Moçambique, e três anos depois recebeu o Prémio José Craveirinha, atribuído pela AEMO ao seu livro “O Manual das Mãos”. Em 1992, já recebera o Prémio Nacional de Poesia por Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave.

Além de poesia, publicou também novelas, como “As Falas do Escorpião” (2002), e outros textos em prosa. Entre os seus livros mais recentes incluem-se “O Homem a Sombra e a Flor e Algumas Cartas do Interior” (2004), “Até Amanhã Coração” (2007), “Dos Limões Amarelos do Falo às Laranjas Vermelhas da Vulva” (2009), “Nudos” (2011), uma antologia da sua obra poética, “O Libreto da Miséria” (2012), “A Mecânica Lunar e A Escrita Desassossegada” (2012) e “O Poeta Diarista” e os “Ascetas Desiluminados”, o seu último livro.

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
9 days 1 hour

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
10 days 23 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
18 days 22 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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