Fatima Ibrahim usava véu islâmico e fez-se explodir e aos três filhos além dos três polícias que a foram buscar à casa depois de identificarem o marido, Ilham, o bombista-suicida do Hotel Shangri-La, um dos oito locais do atentado do Domingo da Páscoa que fez mais de 750 vítimas, 250 das quais morreram.
Abu Bakr al-Baghdadi reapareceu esta segunda-feira, 29, quase cinco anos depois da última vez que foi visto, o que fez acreditar que ele estaria morto. Tanto mais que a Rússia garantira tê-lo “eliminado durante um raide aéreo” em 2017.
O líder do Estado Islâmico diz no vídeo: “Irmãos no Sri-Lanka curaram as feridas no coração dos membros do monoteista Estado Islâmico. Com as bombas suicidas, aniquilaram os cruzados cristãos na Páscoa, vingaram as mortes dos nossos irmãos em Baghouz”.
“Esta é só uma parte da vingança sobre os cruzados (cristãos)”, rematou al-Baghdadi. .
O “último bastião do Estado Islâmico na região oriental da Síria”, Baghouz, foi, alegadamente, tomado em março por forças curdas apoiadas pelos Estados Unidos.
A Alemanha, no entanto, mostrou algum ceticismo quanto à referência, por Trump, de que tinha sido “100% erradicado o Estado Islâmico na Síria”.
Governo proíbe véu
A medida governamental visa facilitar a atuação das forças de segurança, garante uma fonte oficial.
A medida está a ser relacionada com o homicídio seguido de suicídio perpetrado por Fatima Ibrahim, esposa de Ilham Ibrahim, o bombista-suicida do Hotel Shangri-La que fez dezenas de vítimas, na sua maioria estrangeiros.
Segundo depoimentos prestados por familiares — não próximos, que estarão detidos, mas outros distantes que falaram aos media estrangeiros sob anonimato porque temem vir a ser incomodados pelas autoridades —, o casal jovem (ela teria pouco mais de vinte anos) Fatima e Ilham eram extremamente devotos e ela usava o véu islâmico.
No domingo da Páscoa, horas depois de Ilham Ibrahim ter acionado a bomba suicida, a polícia foi buscá-la à casa apalaçada da família chefiada pelo magnata das especiarias, das famílias mais ricas do Sri-Lanka. Mohammed Ibrahim, segundo a investigação, desconheceria todo o que os filhos preparavam.
Fatima Ibrahim ao ver chegar a polícia — que começou por prender o sogro — correu e foi vestir o colete de explosivos, que em segundos acionou. Morreram os três filhos do casal (com idades entre os 9 meses e 4 anos), três polícias e ela.
"Porquê? Talvez nunca se saiba", disse o vice-presidente do Conselho Islâmico do Sri Lanka.
Fontes: Times of India/Fox News/DW.de. Foto AP de loja de moda em Colombo onde um vitrinista expõe um ’véu’ islâmico, o niqab, depois da proibição governamental.
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