A CI- Agência Cabo-Verdiana de Investimentos pretende reassumir a promoção de Cabo Verde como destino de investimentos. O administrador Carlos Rocha explicou ao asemanaoline que isso implica ter uma clara estratégia de promoção, e não acções soltas e pontuais, principalmente nas feiras.
“Essa reestruturação implica sermos activos, no sentido de sairmos e termos de procurar os investidores que Cabo Verde quer e precisa, sejam eles empresas, sectores ou países. Até agora temos sido passivos no sentido de esperar pelo investidor aqui no país, quando nós é que devemos sair e procurar o investidor. Os próprios investidores reclamam dessa falta de promoção”, informa Carlos Rocha.
Para promover Cabo Verde como destino turístico, a CI vai estudar os mercados que quer atingir e trabalhar um produto turístico, conjuntamente com a Direcção Geral do Turismo. “Também teremos de mudar a atitude passiva de receber os turistas e passarmos a ser mais activos na promoção de Cabo Verde”, afirma o administrador da CI.
Rocha abre, por outro lado, um outro capítulo até agora arredado do programa da CI, o das exportações nacionais. “Teremos muito trabalho a fazer no sentido de aproveitar as oportunidades de exportação de Cabo Verde, no âmbito dos acordos preferenciais de acesso aos mercados (AGOA, CEDEAO). A possibilidade de entrada nesses mercados aumenta a nossa capacidade de atrair investimento externo”, mostra este responsável que, com essa intenção, irá participar no 8º Fórum AGOA, que acontecerá no Quénia, em Agosto próximo.
Transformar a CI numa Janela Única entre o investidor e a Administração Pública - um propósito já antigo e que quase coincide com a génese da CI, antes PROMEX- , instalar gabinetes de gestão nas zonas turísticas e uma antena no Sal são acções que a agência vai encetar nos próximos tempos para responder de forma mais cabal e eficaz às necessidades daqueles que procuram o nosso país como destino dos seus negócios.
Mas como a nova administração da CI quer atacar outras frentes da sua competência, capacitar os recursos humanos e arranjar fontes alternativas de financiamento apresentam-se desde já como caminhos prioritários e incontornáveis.
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