O presidente da Câmara Municipal da Brava garante que a compra de 51% do capital social da Cabo Verde Fast Ferry é legal, transparente e motivada pelos mais altos interesses da ilha.
A reacção de Camilo Gonçalves surge na sequência de informações que dizem que a Assembleia Municipal da Brava autorizou a compra de apenas 2% das acções da empresa pelo que a compra dos 51% só pode ser legal.
Em nota à comunicação social Camilo Gonçalves esclarece que a Câmara Municipal da Brava há muito procura soluções para a ligação da sua ilha com o resto do país, principalmente com a vizinha ilha do Fogo. “Sucessivas propostas têm fracassado e duas oportunidades de oferta de barco com a Transtejo de Portugal e a Câmara de New Bedford nos EUA goraram”.
Entretanto, prossegue, a CVFF apresentou uma proposta moderna, revolucionária, credível e exequível de aquisição, em parceria público – privado, de dois navios desenhados para as águas de Cabo Verde, suportados por tecnologia que permitem um bom desempenho e custos reduzidos. “A Câmara da Brava condicionou eventual envolvimento na sociedade ao compromisso de um dos navios ter o Porto de Furna como dormitório e ligação diária com a ilha do Fogo”, acrescenta.
Com esses pressupostos, explica, a edilidade deliberou a 4 de Fevereiro de 2008 participar na Cabo Verde Fast Ferry, subscrevendo 2% do seu capital social. A decisão foi submetida à AM, que em reunião ordinária autorizou a participação. “Por interesse mútuo, a CMB, em reunião ordinária de 4 de Fevereiro de 2009, aceitou a transmissão de 4.900 acções da sociedade, por preço simbólico de 1,00 cada acção. A CMB passou a deter 51% do capital da CVFF”, esclarece.
Para Gonçalves, a operação é legal, transparente e motivada pelo mais altos interesses da ilha Brava. E para provar o que diz, o presidente convida os interessados a consultar na CMB, AMB e Bolsa de Valores todos os documentos da operação. “É nosso firme propósito ultrapassar todos os óbices que são colocados à frente deste projecto que, vai ser um sucesso para o transporte marítimo em Cabo Verde”, conclui.
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