«Herói vivo» é o primeiro livro de José Antonio Veiga de Pina, mais conhecido por Beja de Ema de Filipa Patim, a ser lnaçado hoje, às 11 horas, no salão nobre da Câmara Municipal de São Filipe, no âmbito da Festa do Município e da Bandeira de São Filipe 2024.
A orba tem a checela da Editora DSP-DS PROMOARTE.«Este livro “O HEROI VIVO está sendo lançado, hoje dia 29 de Abril, dia em que a Ema (sua mãe), uma personagem principal, completa os seus 99 anos de idade. Este livro é inteiramente dedicado a ela, em sua homenagem, em vida, desta minha mãe Ema, mulher incansável que comeu o pão que o diabo amassou para sobrevir às estiagens e às sucessivas fomes neste arquipélago de aurora, abandonado à mercê da natureza», avança.
De Pina fez questão de não esconder a sua origem social descrita no livro.«Não devemos esconder e nem ter pejo da nossa origem social. E neste livro traz claro este assunto no que diz respeito tanto a questões de classe social quanto ao espaço geográfico onde as crianças, os adolescentes e os jovens nasceram ou foram criados».
Explica que que em 1979 quando começou a rabiscar as primeiras linhas lhe tinha surgido dois títulos possíveis:«Este primeiro, Herói Vivo, e um outro, “O Filho Bastardo”. Mas disse que este último ficou de fora, quando analisou o seu status e o conceito de Filho Bastardo. « Este título escolhido “O HEROI VIVO” dá ao autor, através da personagem principal, a possibilidade de dar continuidade ao romance, drama e/ ou um mixe de um pouco de tudo sem se perder do contexto inicial».
Mas porquê do título Herói Vivo? Perifraseando Roberto Shinyashiki, fundamenta: “Heróis de verdade são aqueles que trabalharam para realizar seus projetos de vida e não para impressionar os outros”.
Segundo o autor, “HEROI VIVO” é um livro estruturado dentro do padrão dos géneros literários com categorias que organizam todos os tipos de textos literários pelas semelhanças formais, estruturais e temáticas que nele possam constatar nos seus 10 capitulos. «Em conclusão, a obra obedece os estilos literário focado principalmente Gênero narrativo (anteriormente chamado de Género épico), contando com alguns subgêneros de textos narrativos que pretendo deixar para os leitores identificá-los», sintetiza.
José António da Veiga de Pina revala que nesta sua obra de estreia como escritor inspirou muito nas literaturas cabo-verdianas, sobretudo no escritor e poeta Baltasar Lopes da Silva no seu romance Chiquinho publicado nos meados da fome de 1947 e da Segunda Guerra Mundial e que por coincidência, “O HEROI VIVO”, o Elvis, também está dividido em partes, ou seja, em 10 capítulos e cada capítulo trata-se de um acontecimento.
«Escrever este livro foi uma jornada em si cheia de pesquisa e imaginação. Espero que os leitores se sintam tão inspirados no final da leitura quanto eu», deseja De Pina.
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