sexta-feira, 20 setembro 2024

E ECONOMIA

Ministro de Educação reitera disponibilidade para receber e dialogar com professores

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O ministro da Educação, Amadeu Cruz, reiterou hoje a sua disponibilidade para receber e dialogar com os professores e reafirmou a disponibilidade do executivo de ajustar os salários da classe docente no quadro da revisão do estatuto.

O governante, que falava aos jornalistas durante uma visita às obras do novo Liceu da Várzea, na cidade da Praia, sublinhou que esteve disponível para dialogar e negociar com vista a ultrapassar esse diferendo que opõe o Ministério da Educação e os professores, que neste momento têm congeladas as notas do segundo trimestre.

“Na verdade, nós sempre mantivemos a disponibilidade e estamos disponíveis. Nós dirigimos um convite aos sindicatos ainda no início da semana passada, um dos sindicatos respondeu favoravelmente. Aguardamos a resposta dos outros para podermos fazer os encontros com os sindicatos”, disse.

Apesar de serem os sindicatos os representantes legais dos professores, Amadeu Cruz disse também que está disponível para receber em audiência núcleos de professores, contanto que o encontro seja agendado.

Não obstante considerar que as reivindicações são legítimas em democracia, o ministro recusa a tese de que “o sistema educativo esteja em colapso”, adiantando que a única reivindicação dos professores que o Governo ainda não atendeu, na íntegra, tem a ver com o aumento salarial de 36%.

“O Governo está na disponibilidade de ajustar os salários dos professores. Temos em andamento a elaboração da revisão do estatuto da carreira docente e, neste âmbito, estamos a actualizar a tabela salarial. Propusemos aos sindicatos um valor de referência para actualizar os salários dos professores. Propusemos aos sindicatos a promoção dos professores no âmbito da revisão do estatuto da carreira docente”, lembrou.

Amadeu Cruz frisou ainda que o actual Governo regularizou desde 2016 até agora, na totalidade, as reclassificações de professores, tendo sido beneficiados mais de 2.100 docentes com um impacto orçamental de cerca de 500 mil contos por ano.

Igualmente, indicou que foram atribuídos subsídios por não redução da carga horária, beneficiando mais de 2.700 professores.

“Estamos prestes a terminar a questão da transição de professores. Ou seja, estamos a cumprir na íntegra os compromissos assumidos com os sindicatos e com os professores e neste âmbito nós estaremos sempre disponíveis para continuarmos a dialogar com os professores, a dialogar com os seus representantes dos sindicatos e, havendo interesse dos professores, estamos sempre disponíveis para receber os professores em audiência”, declarou.

O governante está de acordo que é preciso atender às expectativas dos professores, mas alertou que é necessário, igualmente, equilibrar essas expectativas com as capacidades de Estado cabo-verdiano para pagar os salários que os professores estão a exigir.

Os professores de mais de 40 escolas decidiram congelar as notas dos alunos, no segundo trimestre, cujas aulas terminaram em meados de Março, até que as suas reivindicações sejam atendidas pelo Ministério da Educação.

Centenas de alunos de várias escolas da ilha de Santiago, manifestaram-se nas ruas, na quinta-feira passada, 04, para exigir a publicação das notas.

Após a manifestação dos alunos, o director nacional de Educação, Adriano Moreno, disse que os professores das 40 escolas que congelaram as notas têm até ao dia 15 de Abril para lançarem as notas no Sistema Integrado de Gestão Escolar.

A Semana com Inforpress

 

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Colunistas

Opiniões e Feedback

joao neves2
7 days 16 hours

Porquê que as eleições têm de ser realizadas apenas num Domingo? O Governo não pode conceder tolerância de ponto?

D. G. WOLF
16 days 12 hours

A Guiné-Bissau é uma espinha atravessada na garganta dos cabo-verdianos.

JP
20 days 14 hours

hehehe SATANÁS ta inspeciona DEMONIOS hehehe Só trossa propi

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