quinta-feira, 19 setembro 2024

E ECONOMIA

“Mãe Coruja” é o título do recente CD do artista foguense Félix Lopes

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O atrista musical foguense, Félix Lopes, tenciona lançar o seu mais recente trabalho discográfico a solo, intitulado “Mãe Coruja”, no próximo mês de Julho, na Assembleia Nacional, cidade da Praia. Este álbum, que é uma composição do músico/compositor Dani Lobo, conta também com a participação de vários músicos da ilha do Fogo e é constituído por 11 faixas musicais, com arranjos de Kim Alves e outros violinistas americanos.

Conforme conta Félix Lopes, este seu projeto começou há dois anos e o álbum foi gravado entre EUA e Cabo Verde (Praia e São Vicente). “Traz vários géneros musicais como mornas, coladeiras, talaia baxu, bandera e quizomba. «Devo ressaltar que a maioria dos compositores deste CD (95%) são da ilha do Fogo, nomeadamente Dany Lobo, Talúlú, Putxota, Júlio Correia, Lela Lopes, Ney Fernandes, Zézé Nha Reinalda, Zézé Barbosa, Antero Simas/ George Tavares Silva e uma composição minha».

Recorde-se que este “talentoso” artista musical da ilha do vulcão foi um dos fundadores e fez parte do grupo musical “Bocarrôn”. Tem atuado ao lado de grandes grupos, designadamente Banda Calipso, Kassav, Tabanka Djaz, Ferro Gaita, Cabo Verde Show, Paula Fernandes e tantos outros, em diferentes palcos nacionais e internacionais.

Para Félix, a produção dos vídeos é fundamental para o sucesso de qualquer trabalho musical e assegura que vai apostar por este caminho. “As músicas já foram selecionadas para o efeito, mas muitos artistas são fontes da minha inspiração, tais como Bana, Ildo Lobo, Cesária, Albertino Évora, Jorge Sena, Mirri Lobo, Talúlú, Putxota, Ramiro Mendes, Dany Lobo, Lela Lopes, Roberto Carlos, Nat King Cole, Michael Jackson, Bob Marley, Patrick Saint Eloy, entre outros».

Ao Asemanaonline, o artista revela que começou na música muito cedo, nos Mosteiros, de onde é natural, em casa do pai, que também tocava e cantava. “Aprendi muito também com o meu tio, que era um grande executante do cavaquinho e da guitarra, aliás, muitas gerações na altura aprenderam com ele”, mostra.

Félix Lopes adianta ainda que tem agendado vários concertos no país, EUA, Portugal, Luxembourgo, Holanda, Senegal, França, Angola e resto do mundo, com o objetivo de promover o seu trabalho e os vários gêneros musicais de Cabo Verde, particularmente da ilha do Fogo.

Ser artista no nosso país não é tão fácil, pois tem de ter muita paixão, carinho e determinação por aquilo que faz. Até este momento, só contei com patrocínios de amigos e este projeto foi muito caro, visto que vários artistas internacionais participaram neste meu CD”, aponta.

Além de artista, Félix afirma que tem feito vários estudos de investigação na área musical com o intuito de colaborar com diversas revistas e órgãos de comunicação social nacionais e internacionais. “A última participação foi na famosa Televisão Europeia, a Rai News 24, Televisão Pública Italiana. Tenho uma vida dedicada aos estudos e investigação e neste momento, como vivo na Cidade da Praia, estou a fazer a Licenciatura em Direito, que tinha iniciado há anos em Portugal”, desabafa.

De referir que este artista musical foguense foi condecorado pelo estado de Cabo Verde em 2021, com Diploma de Mérito Cultural e pela Câmara Municpal de Brockton, Estados Unidos da América, com selo de ouro cultural em 2022.

Celso Lobo / Redação

18 de fevereiro de 2024

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Colunistas

Opiniões e Feedback

joao neves2
7 days 8 hours

Porquê que as eleições têm de ser realizadas apenas num Domingo? O Governo não pode conceder tolerância de ponto?

D. G. WOLF
16 days 4 hours

A Guiné-Bissau é uma espinha atravessada na garganta dos cabo-verdianos.

JP
20 days 6 hours

hehehe SATANÁS ta inspeciona DEMONIOS hehehe Só trossa propi

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