Em comunicado, a Reguladora considera, que o comportamento dos preços dos produtos petrolíferos no mercado internacional acabou por determinar a evolução dos preços desses produtos no mercado nacional.Por isso, fixou os novos preços máximos dos combustíveis, a vigorar de 01 a 31 de Maio. A Gasolina é a que sofreu maior aumento: passa a ser vendida a 132,00 ECV/L, representando uma subida de 6,19%.
Já o Gasóleo Normal aumentou 2,23% para 105,30 ECV/L, o Gasóleo para Electricidade sobe 2,62% e passa a custar 90,10 ECV/L e o Gasóleo para Marinha Nacional sobe 2,69% para um preço de 76,30 ECV/L.
Mas as más notícias para o consumidor não ficam por aí. O Petróleo passa a custar 91,60 ECV/L (mais 2,12%), o Fuelóleo 380 passa a ser vendido a 67,80 ECV/L e o Fuelóleo 180 a 73,20 ECV/L, significando um aumento de 2,57% e 2,52%, respectivamente.
O butano passa a ser vendido a granel por 128,70 ECV/kg, sendo que as garrafas de 3 Kg passaram a custar 367,00 ECV, as de 6kg custam 772,00 ECV, as de 12,5 kg a 1.609,00 ECV e as de 55 kg custam agora 7.081,00ECV.
O comunicado da ARME citado pela Inforpress indica que, de acordo com os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, “os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em USD/ton, mantiveram a tendência de subida durante o mês de Abril (2,75%), relativamente ao mês de Março”, razão porque se registou o aumento também no mercado interno.
“Por um lado, o mês de Abril ficou marcado por uma tendência média de subida das cotações do petróleo, impulsionadas pelo anúncio do fim das isenções norte-americanas às sanções impostas ao Irão”, explica a ARME, acrescentando que “essa decisão veio reforçar a pressão em alta do lado da oferta, estimulando o preço desta matéria-prima a máximos desde Outubro do ano passado”.
“Por outro lado, a instabilidade política na Líbia e na Venezuela continua a agravar os níveis de produção”, acrescenta a mesma fonte.
A ARME acrescenta que a cotação do câmbio EUR/USD, tendo como referência BLOOMBERG (14 horas no horário de Frankfurt), no último dia útil do mês de Abril “evidenciou uma depreciação ligeira do euro face ao dólar dos Estados Unidos, em 0,12% (1,1233), comparado ao câmbio do último dia do mês de Março, com ténue impacto no aumento dos preços dos combustíveis no mercado interno”, refere o documento.
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