Os preços elevados nos transportes aéreos constituem um dos factores que, no entender dos operadores turísticos santantonenses, marcaram a época alta do turismo em Santo Antão, ilha onde o fluxo terá diminuído a partir de Dezembro.
Além disso, os operadores turísticos consideram, à Inforpress, que o mau estado dos percursos turísticos foi outra situação que condicionou a época alta do turismo em Santo Antão. A ilha que, ainda assim, tem sido procurada por mais de 26 mil turistas por ano, para a prática de caminhadas em trilhas em busca da natureza (trekking).
Algumas agências turísticas falam em “preços caríssimos” dos transportes aéreos que, a seu ver, acabaram, este ano, por “desencorajar” a vinda de turistas a Santo Antão. Uma preocupação que foi manifestada, recentemente, ao ministro que tutela a área do turismo, José Gonçalves.
Sandra Pereira, da agência Atlantur, admitiu que, nos últimos meses, notou-se “uma quebra no fluxo turístico” em Santo Antão, situação que estará relacionada com o aumento dos preços dos transportes aéreos, sobretudo a nível doméstico.
O Governo, recorrendo a dados disponibilizados pelo Instituto Nacional das Estatísticas (INE), defende que o turismo em Santo Antão tem estado a crescer, tendo-se registado, no quarto trimestre de 2018, um crescimento de 14 por cento (%), em comparação com o período homólogo de 2017.
Uma outra inquietação dos operadores turísticos em Santo Antão tem a ver com o estado do saneamento na ilha, sobretudo com a situação da lixeira inter-municipal da Ribeira Brava, na fronteira entre Porto Novo e Paul.
Porém, “coisas positivas” marcaram, também, a temporada alta do turismo nesta ilha, que decorre entre os meses de Outubro e Maio, segundo os agentes turísticos. Estes destacam a construção de uma rede de miradouros turísticos nos planaltos Norte e Leste, além da abertura, em Março, do posto do turismo no Porto Novo, que tem vindo a ser muito visitado.
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