O regime ditatorial da Guiné-Bisaau conhece novos desenvolvimentos com o presidente do PAIGC e da Assembleia Nacional Popular (ANP), Domingos Simões Pereira, a anunciar hoje que o dinheiro do caso “seis biliões” foi para “muito próximo do Presidente”, nomeadamente para um conselheiro do chefe de Estado guineense.
Dos seis biliões, segundo concretizou, “três mil milhões foram para um conselheiro do Presidente da República, que continua a ser conselheiro neste momento”, sem nomear o visado. O presidente do PAIGC disse ainda que outros “1,2 mil milhões foi para um empresário” e que foi “desse montante que o empresário fez o pagamento dos valores que o Presidente da República anunciou em como tinha dado 400 milhões a um partido, 300 milhões a outro partido”.
Segundo a Lusa, o presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e cuja deposição da presidência do parlamento foi anunciada por um dirigente do partido fiel ao Presidente guineense, deu hoje uma conferência de imprensa, na sua residência em Bissau, para esclarecer “um conjunto de assuntos” lançados na praça pública.
Um dos assuntos que abordou foi o pagamento a empresários da Guiné-Bissau de seis biliões de francos cfa (cerca de nove milhões de euros) que esteve na base da dissolução, em dezembro de 2023, do parlamento e depois do Governo de maioria PAI-Terra Ranka, liderada pelo PAIGC, e vencedora das eleições menos de meio ano antes.
Simões Pereira disse hoje que “foi uma grande surpresa" aquela que foi “a maior bandeira contra a Terra Ranka” e ele próprio, e que desencadeou um processo judicial por corrupção contra os então ministro das Finanças e secretário de Estado do Tesouro.
Dos seis biliões, segundo concretizou, “três mil milhões foram para um conselheiro do Presidente da República, que continua a ser conselheiro neste momento”, sem nomear o visado.
O presidente do PAIGC disse ainda que outros “1,2 mil milhões foi para um empresário” e que foi “desse montante que o empresário fez o pagamento dos valores que o Presidente da República anunciou em como tinha dado 400 milhões a um partido, 300 milhões a outro partido”.
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