sexta-feira, 07 fevereiro 2025

Atunlo pede novo 'layoff' a trabalhadores cabo-verdianos para retomar em outubro

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A empresa espanhola Atunlo, de processamento de pescado, na ilha cabo-verdiana de São Vicente, pediu hoje novo 'layoff' aos trabalhadores, de 60 dias, até chegada de matéria-prima para retomar a produção em outubro, disse à Lusa fonte sindical.

 

A empresa tem um processo de falência voluntária a decorrer em Espanha, onde a firma já tinha começado a realizar despedimentos em janeiro.A fábrica de processamento de pescado foi inaugurada em 2015, com 51% do capital nas mãos da Atunlo, 33% pertencentes à Frescomar (Ubago) e 16% à Frigrove, todas espanholas.

 

Segundo a Lusa que cita o coordenador do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Serviços (Siacsa), Heidi Ganeto, o pedido foi feito durante uma reunião na tarde desta sexta-feira com a Direção Geral do Trabalho (DGT) de Cabo Verde e representantes da empresa.

“Mandar 200 pessoas para o desemprego no imediato também não agrada o sindicato e acabamos por aceitar a proposta da Atunlo”, frisou.

O sindicalista avançou que a empresa justificou o pedido com falta de condições em conseguir matéria-prima neste momento, mas promete retomar a produção em outubro.

As autoridades cabo-verdianas tinham aprovado em junho um pedido da empresa para prorrogar por mais dois meses o prolongamento da suspensão dos contratos dos cerca de 210 trabalhadores, que vão continuar a receber 50% dos seus salários.

“A empresa, neste sentido está a cumprir”, afirmou Heidi Ganeto, indicando que alguns trabalhadores acabaram por deixar a empresa enquanto outros saíram do país.  

Conforme ainda a Lusa, o sindicalista disse que o objetivo é “proteger os postos de trabalho” desde que as atividades da Atunlo foram suspensas, em fevereiro.

A empresa tem um processo de falência voluntária a decorrer em Espanha, onde a firma já tinha começado a realizar despedimentos em janeiro.

A fábrica de processamento de pescado foi inaugurada em 2015, com 51% do capital nas mãos da Atunlo, 33% pertencentes à Frescomar (Ubago) e 16% à Frigrove, todas espanholas.

O objetivo era tornar a Atunlo num "operador de referência na Europa e norte de África" para produtos derivados de atum, com as fábricas de conservas entre os principais clientes do peixe ali processado, refere a fonte deste jornal.

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Elisa Bettencourt
7 days

uma jovem que não tinha necessidade de frete politico, mas pronto é essa a geração que só sabe andar de boleia de camelo

Lucas Rincon
8 days 20 hours

Há muito tempo que os técnicos recomendaram "vestir" esses troços perigosos com redes metálicas.

Dje d Soncent
20 days 16 hours

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