sexta-feira, 07 fevereiro 2025

Exército venezuelano declara “lealdade absoluta” a Maduro após decisão judicial

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As Forças Armadas da Venezuela confirmaram a “lealdade absoluta” ao Presidente Nicolás Maduro, após a última instância judicial validar os resultados das presidenciais, rejeitados pela oposição e parte da comunidade internacional.

 

A Câmara Eleitoral do TSJ certificou “sem objeções” os resultados da CNE e, assim, considerou Maduro como Presidente eleito da Venezuela para o período 2025-2031.

 

Ratificamos a lealdade absoluta ao cidadão Nicolás Maduro Moros, Presidente constitucional da República Bolivariana da Venezuela, nosso Comandante em Chefe, reeleito pelo Poder Popular, legitimamente proclamado pelo Poder Eleitoral e agora ratificado pelo mais alto tribunal de justiça do país, para o próximo mandato presidencial”, lê-se num comunicado assinado pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino.

O exército, “sempre fiel à constituição e à lei”, indicou que “cumpre absoluta e categoricamente a sentença” emitida pelo Supremo Tribunal de Justiça (TSJ, na sigla em espanhol), “validando os resultados anteriormente emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE)”.

Mais uma vez, o Estado venezuelano, através das suas instituições legítimas, garante o respeito pela vontade política do soberano, a preservação da paz e a estabilidade da nação”, lê-se na nota.

No comunicado, Padrino lamenta ainda que "grupos fascistas de extrema-direita" tenham tentado alterar a situação.

Estes "tentaram levar a cabo um golpe de Estado", recorrendo "à violência e ao confronto entre venezuelanos, bem como a atos terroristas, de vandalismo e cibernéticos, devidamente controlados pelos esforços da união cívico-militar-policial, mas que infelizmente deixaram um saldo desastroso de vários mortos e feridos, bem como danos materiais consideráveis”, referiu.

A Venezuela realizou eleições presidenciais a 28 de julho, após as quais o CNE atribuiu a vitória a Maduro com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia obteve quase 70% dos votos.

A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um ciberataque de que alegadamente foi alvo.

Os resultados eleitorais têm sido contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo de mais de 2.200 detenções, 25 mortos e 192 feridos.

A Câmara Eleitoral do TSJ certificou “sem objeções” os resultados da CNE e, assim, considerou Maduro como Presidente eleito da Venezuela para o período 2025-2031.

A decisão foi tomada em resposta a um pedido de Maduro para rever os totais de votos, depois de a oposição ter publicado registos de votação ‘online’ de 80% das cabines de voto, mostrando que Urrutia ganhou com mais do dobro dos votos do atual chefe de Estado.

 

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Elisa Bettencourt
7 days

uma jovem que não tinha necessidade de frete politico, mas pronto é essa a geração que só sabe andar de boleia de camelo

Lucas Rincon
8 days 20 hours

Há muito tempo que os técnicos recomendaram "vestir" esses troços perigosos com redes metálicas.

Dje d Soncent
20 days 16 hours

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