O coordenador regional do Movimento para a Democracia (MpD), Filipe Santos, disse hoje ao apresentar os candidatos às eleições autárquicas que este é o momento da “consolidação da viragem e da mudança iniciada em 2016”.

“Este é o momento do Fogo. Não é apenas um período de transição, mas uma era de transformação profunda para a ilha”, afirmou a mesma fonte, que lembrou que o Governo do MpD “é amigo do municipalismo”.

Depois de traçar o perfil dos candidatos às eleições autárquicas de 2024 na lista do seu partido, nomeadamente António Cardoso e Vanuza Barbosa para São Filipe, Evandro Monteiro e Luís Alves para Santa Catarina e Isidoro Gomes e Edmilson Vieira para os Mosteiros, Filipe Santos destacou os compromissos para transformar os municípios e a ilha.

Com relação aos Mosteiros, autarquia sempre gerida pelo PAICV desde as primeiras eleições realizadas naquele município, em 1996, Filipe Santos salientou que aquele município precisa de “novos tempos para mais liberdade e desenvolvimento sem assistencialismo e de falsas promessas”.

Acrescentou que a população local deve acreditar que com a vitória do candidato do MpD a câmara “irá andar de mãos dadas” com o Governo

“Pela primeira vez, os três candidatos para as eleições autárquicas nos três concelhos do Fogo apresentam, além das suas plataformas eleitorais, um programa de desenvolvimento bem estruturado e consistente para a ilha”, referiu o coordenador regional do MpD.

Para Santos este é um sinal de uma visão “coerente e alinhada” com o compromisso do MpD em colocar o desenvolvimento local e regional como “pilar fundamental” da governação de Cabo Verde.

Desde 2016, continuou, há uma “nova era” no relacionamento entre o Governo e o poder local, assente na parceria, complementaridade e subsidiariedade.

O líder local do MpD acrescentou que estes esforços têm produzido resultados positivos em todos os concelhos do país e que os candidatos à presidência das câmaras de São Filipe, Santa Catarina e Mosteiros, reafirmam o compromisso com uma visão unificada e forte para a ilha do Fogo.

Segundo o mesmo, hoje, o perfil dos presidentes de câmara é “mais exigente do que nunca” e precisa-se de presidentes que realizem, concretizam e resolvam problemas com visão, ambição e capacidade de liderança.

Para o coordenador regional do MpD, os candidatos escolhidos pelo seu partido garantem esse perfil e oferecem à ilha um programa de desenvolvimento com visão, estratégia e condições de operacionalização através de uma abordagem que envolve governo, empresários, investidores nacionais e estrangeiros, diáspora, organizações da sociedade civil e todos os cidadãos do Fogo.

“O momento é de escolha e de construção de um futuro risonho para o Fogo. Não podemos permitir que a nossa ilha fique estagnada por falta de visão e liderança” afirmou Filipe Santos, que sublinhou que os candidatos do MpD são garantia de um “futuro promissor, com mais empregos, melhor educação, saúde de qualidade e infraestruturas modernas”.

Relacionado com a escolha de Luís Alves para o terceiro mandato como presidente da Assembleia Municipal de Santa Catarina e com algumas reações desfavoráveis nas redes sociais, Filipe Santos disse que a escolha é consensual e que a mesma foi socializada a nível de base antes da indicação.

A Semana com Inforpress