O presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINDEP) apelou hoje, em conferência de imprensa, a classe Docente Cabo Verdiana a não baixar a guarda e retomar com força e afinco as lutas travadas ao longo do tempo. Jorge Cardoso avisa que caso o Governo mantenha a sua posição “intransigente”, a próxima luta será de fato bloquear o arranque das actividades letivas que está marcado para o dia 16 de setembro do corrente ano.
“Nada mais falso de que o Governo absorveu as propostas apresentadas para o decreto-lei da proposta do PCFR para a classe. Dito isto, a nossa conclusão é que estamos perante um governo ditador, extremista e caloteiro”, fundamentou.
Em causa está o anúncio do Governo que aprovou sem aval dos sinduicatos o decreto-lei que define o regime de Plano de Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR) do pessoal docente, a entrar em vigor a 01 de Janeiro de 2025 - espera agora a promulgação do Presidente da República.
Jorge Cardoso avisa que caso o Governo mantenha a sua posição “intransigente”, a próxima luta será de fato bloquear o arranque das actividades letivas que está marcado para o dia 16 de setembro deste ano.
O líder do SINDEP fez questão de denunciar mais uma vez que o Governo vem atropelar os compromissos, nomeadamente com o pagamento dos subsídios pela não redução de carga horária , que vem desde 2017 a esta parte.
Conforme acrescentou, o ministro da Educação assumiu o compromisso da publicação da lista do mesmo até o final de Junho, passando um mês depois, estando hoje a 6 de Agosto ainda nada.
“Por isso e por outras razões que dissemos estarmos perante um Governo alegadamente caloteiro que não cumpre com os compromissos assumidos nas rondas negociais”, enfatizou.
O dirigente sindical aproveitou para esclarecer que mais uma vez o executivo, através do Ministro da Educação, vem enganar os professores sobre o último encontro tido com os sindicatos .
“Nada mais falso de que o Governo absorveu as propostas apresentadas para o decreto-lei da proposta do PCFR para a classe. Dito isto, a nossa conclusão é que estamos perante um governo ditador, extremista e caloteiro”, fundamentou.
Para a mesma fonte, o executivo de Ulisses Correia e Silva finge dialogar mas que na prática não é, porque vem sistematicamente apresentar ao pessoal docente e sindicatos «uma comida feita no Gabinete», pelo que os professores não são tidos nem achados no processo de extrema importância que é a Educação, sendo certo que são epicentros do processo de ensino aprendizagem.
“Para a democracia é fundamental a Educação, não é por causa de recursos financeiros, mas sim pelas políticas defendidas no sentido de fragilizar os Sindicatos, retirando os ganhos conseguidos ao longo dos tempos para uma classe verdadeiramente especial”, complementou.
De acordo Jorge Caradoso, o futuro de qualquer país está nas mãos dos professores e o Governo em vez de investir na Educação, motivando os professores que estão em falta a nível mundial, vem sufocar ainda mais esta classe que merece consideração e respeito de todos.
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