O antigo presidente norte-americano, Barack Obama, e a antiga primeira-dama, Michelle Obama, manifestaram publicamente o seu apoio à candidatura da atual vice-presidente, Kamala Harris, à corrida à Casa Branca, esta sexta-feira.
Em comunicado, o casal ecoou estas declarações, ao mesmo tempo que salientou que a atual vice-presidente "tem mais do que um currículo"."Tem a visão, o carácter e a força que este momento crítico exige. Não temos qualquer dúvida de que Kamala Harris tem exatamente o que é preciso para ganhar estas eleições e defender o povo norte-americano. Numa altura em que o que está em jogo nunca foi tão importante, ela dá-nos razões para ter esperança", escreveram, citados pelo The Washington Post.
"No início desta semana, Michelle e eu ligámos à nossa amiga Kamala Harris. Dissemos-lhe que achamos que será uma fantástica presidente dos Estados Unidos, e que tem todo o nosso apoio", escreveu o antigo chefe de Estado, na rede social X (Twitter).
Na publicação, que incluía um vídeo do momento em que os antigos líderes ligaram à candidata democrata, o ex-governante adiantou que, "neste momento crítico" do país, o casal fará tudo o que puder "para fazer com que [Harris] ganhe em novembro".
"Esperamos que se juntem a nós", rematou.
Barack, por seu turno, partilhou um sentimento semelhante, tendo assegurado que não poderiam "estar mais orgulhosos" de a apoiar rumo à Sala Oval.
"Michelle, Barack, isto significa tanto para mim. Estou ansiosa por fazer isto convosco. Eu e o Doug", replicou Kamala, que salientou que, "acima de tudo", estava agradecida pela amizade do casal.
"Quero dizer-vos que as vossas palavras e a amizade que me deram ao longo destes anos significam mais do que possa expressar. Por isso, obrigada a ambos. Significa muito", disse.
Em comunicado, o casal ecoou estas declarações, ao mesmo tempo que salientou que a atual vice-presidente "tem mais do que um currículo".
"Tem a visão, o carácter e a força que este momento crítico exige. Não temos qualquer dúvida de que Kamala Harris tem exatamente o que é preciso para ganhar estas eleições e defender o povo norte-americano. Numa altura em que o que está em jogo nunca foi tão importante, ela dá-nos razões para ter esperança", escreveram, citados pelo The Washington Post.
Na chamada, que ocorreu na quarta-feira, Barack alertou que os democratas seriam os "desfavorecidos" da corrida, mas comprometeu-se a trabalhar arduamente pela eleição da número dois de Joe Biden, que anunciou no domingo a sua desistência.
"O que importa é que estamos prontos para começar a trabalhar. Estamos a dizer a toda a gente para descalçar os chinelos de quarto, sair do sofá e começar a bater às portas e a fazer telefonemas", assegurou o antigo líder.
Ainda que tenha reconhecido que irão "navegar em águas desconhecidas nos próximos dias", o democrata disse ter "uma confiança extraordinária de que os líderes do [partido] serão capazes de criar um processo do qual saia um candidato excecional".
Recorde-se que, na quinta-feira, a campanha do antigo presidente, Donald Trump, sugeriu que, como Obama ainda não tinha manifestado o seu apoio à candidata, o magnata não se pronunciaria oficialmente sobre os debates até que os democratas escolhessem um representante.
"Há um forte sentimento por parte de muitos no Partido Democrata - nomeadamente Barack Obama - de que Kamala Harris é uma fraude marxista que não pode vencer o presidente Trump, e ainda estão à espera de alguém 'melhor'. Portanto, seria inapropriado agendar as coisas com Harris, porque os democratas ainda podem mudar de ideias", disse o porta-voz Steven Cheung, em comunicado.
De qualquer modo, Kamala Harris alcançou, na segunda-feira, o apoio de delegados suficientes para garantir a nomeação na próxima convenção nacional democrata, que arranca a 19 de agosto, em Chicago.
A Semana com Lusa
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