A presidente da Comissão Politica Regional (CPR) do PAICV em Santo Antão, Elisa Pinheiro, reagiu, hoje em conferência de imprensa, à ação de agentes da Polícia Judiciária e da Polícia Nacional, em operação conjunta com o Ministério Público, na Câmara Municipal do Porto Novo, destacando ser sua convicção que as provas sobre supostos casos de corrupção apresentadas à Procuradoria e ao Tribunal de Contas são concretas e irrefutáveis.
Para Elisa Pinheiro, por mais que se queiram não se pode relativizar e banalizar o que aconteceu no Município do Porto Novo. «Todos sabem que se não houvesse provas claras e concretas nas denúncias, a Procuradoria-Geral não se deslocaria ao Porto Novo. A imagem de policiais carregando vários documentos da Câmara Municipal é um facto irrefutável que testemunha a extensão do lamaçal de corrupção em que o Senhor Aníbal Fonseca e a sua administração mergulharam Porto Novo», fundamentou.
A conferencista, que é também candidata do seu partido à presidência da Câmara nas eleições autárquicas deste ano, fez questão de realçar tratar-se de uma situação inédita vergonhosa e que constiti um golpe profundo na dignIdade dos portonovenses.«Os portonovenses e os visitantes ficaram estupefatos ao verem o edifício da Câmara Municipal – o símbolo do nosso Município, o Jardim de Infância 'O Ninho', a residência da Vereadora Maísa Pinto e a Repartição das Finanças, cercados por um contingente impressionante de agentes da Polícia Judiciária e da Polícia Nacional, em ação conjunta com o Ministério Público. Foi uma situação inédita, vergonhosa e um golpe profundo no orgulho e na dignidade dos portonovenses», questionou a conferencista.
Acrescentou que, depois do sucedido, o Presidente da Câmara Anibal Fonseca, «num ato de puro cinismo e vitimização que já nos habituou», veio a público tentar, no entanto, enganar novamente a população menos informada com a mesma conversa de sempre de que as denúncias apresentadas são infundadas. Isto seguindo a velha máxima de «negar até o fim», subestimando assim a inteligência dos portonovenses e tratando-os como ignorantes.
«O Senhor Aníbal Fonseca, bem como outros elementos da sua equipa camarária e do seu Partido, com o propósito de continuar a desviar a atenção e confundir as pessoas, inventam igualmente outras versões: dizem que a operação de busca e apreensão de documentos feitas na Câmara Municipal, no Jardim 'O Ninho', na residência da Vereadora em questão e na Repartição das Finanças, são diligências em situações normais; procedimentos regulares dos serviços da Inspeção, iguais às que estão sendo feitas em outras Câmaras Municipais do país, ou então, que se encontram relacionadas com a gestão do Fundo de Ambiente. Nada mais falso!», desmontou
Para Elisa Pinheiro, por mais que se queiram não se pode relativizar e banalizar o que aconteceu no Município do Porto Novo. «Todos sabem que se não houvesse provas claras e concretas nas denúncias, a Procuradoria-Geral não se deslocaria ao Porto Novo. A imagem de policiais carregando vários documentos da Câmara Municipal é um facto irrefutável que testemunha a extensão do lamaçal de corrupção em que o Senhor Aníbal Fonseca e a sua administração mergulharam Porto Novo», fundamentou.
A líder regional do PAICV aplaudiu, no entanto, as diligências em curso pelas instâncias judiciais competentes, que visam esclarecer completamente esta situação escandalosa no Muncipio do Porto Novo.«Continuamos a apelar à serenidade da população do Porto Novo, pedindo paciência e confiança nas instituições judiciais, enquanto pilares fundamentais de um Estado de Direito Democrático. Lembrando-nos sempre do sábio dito popular: 'a justiça tarda, mas não falha'. É hora do Porto Novo erguer-se contra a corrupção e exigir responsabilidade e transparência daqueles que foram eleitos para servir ao povo», defendeu.
“Reafirmamos igualmente, a nossa confiança absoluta nas instituições responsáveis pela investigação dos fatos e destacamos que a nossa principal motivação é promover a justiça, visando o bem-estar e o progresso do nosso Concelho”, salientou Elisa Pinheiro.
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