Segundo a Inforpress, João Santos Luís assumiu o posicionamento ao ser confrontado pela imprensa, no Mindelo, sobre as declarações do Presidente da República de que a eventual nomeação de Felisberto Vieira para embaixador em Cuba ultrapassa alguns critérios “muito claros e precisos” por ele impostos após a investidura.
“Não é nomeado quem já esteja aposentado, quem já esteja prestes a aposentar-se ou quem esteja fortemente conotado com a política activa ou esteja no furacão da política”, explicou José Maria Neves, em comunicado.
No mesmo diapasão, o presidente da UCID disse que há muito que o partido vem falando sobre figuras “extremamente politizadas, partidarizadas e que não devem, efectivamente, aceitar como embaixador”.
Boa decisão do PR
“Portanto, o cargo de embaixador, nós entendemos se há, se existe, efectivamente, diplomatas com o perfil de exercer, não há razões para o Estado não ir e indicar embaixadores políticos”, defendeu João Santos Luís, com a ideia de que “o Governo continua naquela de querer proteger os amigos”.
Por isso, conforme a mesma fonte, a Presidência da República teve “um bom funcionamento nesse aspecto”, porque se existem diplomatas à disposição, o Governo deve indicá-los para assumir as embaixadas “em qualquer parte que seja”.
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