O PAICV denunciou, hoje em encontro com a inprensa, que a proteção contra o assédio, o abuso e à exploração sexual de menores, continua a falhar e que cerca de 20% das crianças em CV vivem na pobreza extrema, expondo-as a maiores riscos de exclusão, desnutrição, doenças, acesso à saúde e aos bens básicos.
Lembrou que amanhã 4 de junho, dia Nacional contra o abuso e a exploração sexual de menores, exige-se tolerância zero e uma tomada de posição para acabar com este flagelo dominado pelo silêncio das famílias com medo e receio da estigmação e pelo descrédito em relação à ação das Entidades oficiais na resolução dos casos e desta matéria tão cara a todos.
A deputada do PAICV Ana Paula Moeda entende que urge acelerar a implementação de um observatório sobre a situação crítica das famílias, mais concretamente crianças e pré-adolescentes, para se analisar o impacto das fracas políticas públicas implementadas por este Governo. Defende que há que reverter o quadro atual, o quanto antes.
Explicou, por exemplo, que a Educação, como base de qualquer sociedade próspera, não podia, nesta altura, após 8 anos de Governação do MPD, enfrentar situações críticas como o abandono escolar, quer no ensino básico, quer no secundário, com implicações graves para o desenvolvimento pessoal e profissional desses alunos e suas famílias.
“A proteção contra o assédio, o abuso e a exploração sexual de menores, continua a falhar”, salientou.
Lembrou que amanhã 4 de junho, dia Nacional contra o abuso e a exploração sexual de menores, exige-se tolerância zero e uma tomada de posição para acabar com este flagelo dominado pelo silêncio das famílias com medo e receio da estigmação e pelo descrédito em relação à ação das Entidades oficiais na resolução dos casos e desta matéria tão cara a todos.
“Precisamos de uma resposta integrada, mais apoio às famílias e às vítimas, melhorando também a sua condição de vida: habitação condigna, trabalho para chefes de família desempregados, incentivos ao trabalho por conta própria, eliminação do trabalho infantil, ocupação para as crianças em tempo integral, estudo assistido, creches e jardins de infância.... para uma efetiva proteção, prevenção e amparo”, fundamentou.
Acrescentou ainda que a pobreza e a exclusão social são situações de risco que campeiam pelo País, afetando um número significativo de menores e famílias cada vez mais pobres e vulneráveis.
“Combater a pobreza deve ser uma prioridade”,disse.
Para a mesma parlamentar do maior partido da oposição, as respostas públicas falham com as famílias, com as crianças e adolescentes e falham ainda com a sociedade. Acrescentou que diálogo social tem falhado também e que todos devem ser convocados para dar voz e vez ao coletivo que lida com a infância.
Paula Moeda alertou que o futuro de Cabo Verde depende das crianças de hoje e que é fundamental que se crie um ambiente onde todas as crianças possam crescer com dignidade, segurança, oportunidades e liberdade.
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