A localidade de São Matinho Pequeno viveu, na noite de quarta para quinta-feira, uma situação dramática. O cidadão José Bento Paula, de 63 anos de idade, foi supostamente amarrado, torturado e assassinado na sua própria residência, onde se encontrava sozinho. A comunidade local exprime consternada com mais este crime de homicídio e apelam às autoridade nacionais para tomarem medidas no sentido de se garantir maior segurança nesta zona do concelho da Praia, principalmente na parte em expansão com as recentes construções.
José Bento Paula era uma pessoa afável e que deixou amizades por todos os lados por onde terá passado. Homem de esquerda assumido, Bento ficou também conhecido como um ativista cultural que animava as noites musicais da Capital, interpretando sobretudo mornas, coladeiras e outros ritmos nacionais e estrangeiros.
Depois da autópsia realizada hoje de manhã e entregue o carpo aos familires, o funeral de Bento será realizado neste domingo, pelas 16 horas, a partir da residência da sua ex-mulher em Achada de São Filipe. Deixou três filhos, um dos quais adolescente com menos de 18 anos.
Conforme vizinhos, tudo indica que o suposto crime terá ocorrido na noite de quarta-feira. Mas, segundo fontes familiares ouvidas por este jornal, foi por volta de 13 horas do dia seguinte,30, que, diante das telefonemas feitas, durante toda manhã e sem respostas, por familiares e pessoas que trabalhavam na sua pequena empresa de saneamento, a Polícia Nacional, chamado a intervir, encontrou Bento, como era conhecido, amarrado, com vários sinais, que indiciam tortura, por todo corpo e cabeça e supostamente morto depois dentro da sua própria residência - estava´alegadamente sozinho visto que a sua mulher se encontra em Portugal.
A fazer fé nas informações recolhidas por este jornal, a comunidade local e munícipes da Capital em geral exprimem consternados com este alegado crime de homicídio registado na Praia e apelam às autoridade nacionais para tomarem medidas no sentido de se garantir uma maior segurança nesta zona do concelho da Praia, principalmente na parte em expansão com as recentes construções. Sugerem, de entre outras, maior presença da polícia e iluminação pública em São Martinho Pequeno.
Homem de paz e ativista cultural
Natural de Porto Novo de Santo Antão, a vítima, de 63 anos, vivia há vários anos na Praia, onde ministrava uma pequena empresa na área de saneamento. Chegou a praticar agricultura de regadio no perímetro agricola do antigo centro de formação de São Marinho, através de uma associação que criou junto de colegas locais.
José Bento Paula era uma pessoa afável e que deixou amizades por todos os lados por onde terá passado. Homem de esquerda assumido, Bento ficou também conhecido como um ativista cultural que animava as noites musicais da Capital, interpretando sobretudo mornas, coladeiras e outros ritmos nacionais e estrangeiros.
Bento era um amigo e admirador do A Semana, tendo apoiado, logo depois da pandemia de covid-19, este jornal numa reportagem sobre a ocupção e explaração por agricultores sem rendimentos das parcelas abandonadas do antigo centro de formação de São Martinho Pequeno.
O coletivo deste diario digial aproveita para apresentar as suas sentidas condolências aos familíares de José Bento Paula supostamente assassinado de forma bárbara na noite de quarta-feira, 30 de maio.
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