quarta-feira, 05 fevereiro 2025

Plano de carreiras dos professores cabo-verdianos aprovado na globalidade

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O parlamento cabo-verdiano aprovou esta sexta-feira, na globalidade, a proposta do Plano de Carreira, Funções e Remunerações (PCFR) dos professores, com maioria dos votos dos deputados do partido no poder, enquanto os da oposição se abstiveram.

O Governo considerou que o plano “é igualmente um estatuto especial dos professores”, que prevê aumentos salariais substanciais e regularização de promoções, entre outras medidas.

 

Na votação, a proposta contou com 38 votos favoráveis da bancada do Movimento para a Democracia (MpD, no poder) e 26 abstenções, sendo 22 do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, maior partido da oposição) e quatro da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID). Na sessão, estiveram presentes 64 deputados – o parlamento tem 72.

 

Na sua declaração, o deputado do MpD, José Eduardo Moreno, afirmou que o PCFR proporciona um "aumento salarial significativo" para os professores e permite o progresso na carreira de forma "rápida, justa e transparente".

 

Por sua vez, o líder parlamentar do PAICV, João Baptista Pereira, explicou que o partido optou pela abstenção devido aos "atropelos que criaram um clima de crispação, impedindo que uma reforma tão fundamental pudesse ser realizada num contexto diferente, com a participação de todos, incluindo os professores".

 

"Chegámos onde chegámos, mesmo aqui no parlamento, com um agendamento que atropelou a Constituição da República e o regimento da Assembleia Nacional, e que será certamente escrutinado por outras entidades", acrescentou.

O deputado da UCID António Monteiro justificou que a decisão do partido em abster-se "não é um ato de omissão, mas uma demonstração de responsabilidade e prudência", dado que ainda existem pontos que necessitam de revisão, maior clareza e consenso entre os diversos intervenientes do setor educativo.

"A nossa decisão de optar pela abstenção na votação do PCFR reflete uma posição equilibrada face a um documento que apresenta avanços significativos, mas que ainda contém lacunas e preocupações que não podem ser ignoradas, nomeadamente as questões relacionadas com a lei da greve e a lei da mobilidade", justificou.

 

O documento, que já tinha sido vetado pelo chefe de Estado quando enviado para promulgação, em setembro de 2024, será novamente remetido para apreciação.

 

O Governo considerou que o plano “é igualmente um estatuto especial dos professores”, que prevê aumentos salariais substanciais e regularização de promoções, entre outras medidas.

 

É um estatuto que valoriza os professores, em termos da formação, do desenvolvimento da carreira, regularização da precariedade de vínculos, mas sobretudo em termos salariais e de garantias laborais e profissionais, criando condições melhores para o exercício da docência”, acrescentou.

 

O sistema de ensino público em Cabo Verde envolve 130 mil alunos e 7.500 professores do ensino básico ao secundário.

A Semana com Lusa 

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Elisa Bettencourt
5 days 14 hours

uma jovem que não tinha necessidade de frete politico, mas pronto é essa a geração que só sabe andar de boleia de camelo

Lucas Rincon
7 days 10 hours

Há muito tempo que os técnicos recomendaram "vestir" esses troços perigosos com redes metálicas.

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