João do Rosário Gomes, porta-voz do grupo dos proprietários lesados, disse ao asemanaonline que a situação já ultrapassou todos os limites. “Já vão cerca de 4 anos que estamos a pressionar a (ARFSN) para liquidar essa dívida. O montante aproxima-se os 500 contos e é proveniente do transporte de árbitros para competições regionais. Um dos lesados já deu entrada do seu processo nos tribunais e os outros prometem fazer a mesma coisa se a dívida não for saldado o mais breve possível".
Aquele condutor/proprietário adiantou ainda a esse jornal que, por motivo de compromissos inadiáveis que têm para com instituições financeiras e as Finanças, já contactaram algumas vezes à Federação Cabo-verdiana de Futebol para solucionar o assunto. No entanto, pontua, “tudo tem sido infrutífero porque para a FCF transferir os duodécimos, as associações têm de apresentar primeiro os balancetes anuais. E esta ARF de Santo Antão Norte ainda não apresentou nenhum documento comprovativo das despesas".
Confrontado com esta situação, o presidente da Associação de Futebol na zona norte da ilha das montanhas desmente as informações prestadas pelos proprietários de transporte público da RG. “Não há dívida de cerca de 500 contos e por isso não há demora de quase 4 anos sem fazer a sua liquidação. Não fizeram nenhum contacto para a FCF e nem tem processo nenhum metido no Tribunal. Se assim fosse, já tinham contactado a Direcção da ARFSN”, realça João Lopes.
Contudo, a secretaria do Tribunal da Comarca do Concelho da Ribeira Grande confirma a entrada de um processo movido contra a ARFSN, pelo senhor José Luís do Rosário Andrade, mais conhecido por “Djêdjê”.
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